Crónicas das Runas | Livros com Chocolate

Olá, Sussurradores!

Como está a ser a vossa semana? Espero que óptima!

Antes de mais gostaria de agradecer as vossas visualizações aos meus dois últimos posts! Estou humildemente agradecida e feliz com as vossas mensagens. 😂

Ora, então, vamos ao que interessa...

Hoje trago-vos duas opiniões, dois livros pertencentes a "Crónicas das Runas" de Joanne Harris e que já li há algum tempo.



Original: Runemarks; Runelight
De: Joanne Harris
Livros publicados através de: Edições ASA
Ano de Publicação: 2007 - 2011




Livro 1: A Marca das Runas

Achei um livro interessante. Sempre gostei de descobrir e ler sobre as diversas mitologias que existem no nosso mundo e este surpreendeu-me porque ainda não tinha lido nada sobre a mitologia Nórdica. Ou melhor, ainda não tinha lido sobre esta mitologia neste contexto de género fantástico.

A nossa personagem principal vive num mundo onde se renegou a magia depois de Ragnarok, o apocalipse nórdico, e de onde os deuses desapareceram.

Achei a premissa e o que acontece a Maddy, personagem central, algo interessante, pois ela possui magia e tenta escondê-la, mas ao mesmo tempo não o consegue fazer pois ela adora-a e quer continuar a utilizá-la e a aprender sobre ela. E, por isso, se torna um pouco uma estranha à própria aldeia onde viveu desde sempre. E é isso que acaba por a tornar especial e abrir um mundo fechado de volta à magia e o que realmente está a acontecer no mundo dos deuses.

Achei um livro bastante simples de ler, com as suas cenas mais intrincadas e onde o leitor tem de permanecer atento, pois no final tudo se explica.

Frase escolhida: "Um mar sem marés ficaria estagnado (...) Do mesmo modo, um mundo que deixassse de mudar entorpeceria e tenderia para a morte." (pág.114)

Livro 2: A Luz das Runas

Agora, depois dos eventos do primeiro livro, segue a vida da filha de Thor e de como ela irá salvar os mundos do seu fim. Misturando a mitologia nórdica, algo que é raro de se ver num livro - pelo menos na minha opinião, ou pelo menos nenhum que me tenha chegado às mãos - a autora transporta-nos para as aventuras, ou melhor desventuras, dos Deuses Nórdicos e de como ainda habitam Asgard depois de Ragnarok.

Claro que existem as suas reviravoltas, algumas engraçadas, outras um poucos mais intensas, e é apenas no final que se deslindam e compreendem várias das situações que nos vão aparecendo ao longo do livro. Acima de tudo, fazem o leitor estar atento, algo que admiro em qualquer escritor.

Frase escolhida: "A matéria prima da Criação foi sempre o Sonho. O Sonho sob a sua forma mais pura e doce, concentrado numa única mente. Mas o Sonho, como todos os rios, é um ecossistema frágil, sujeito à contaminação e à poluição. Ao longo dos séculos o Sonho tornara-se um lugar com diversas influências, algumas saudáveis, outras mortíferas, enquanto as Fadas e o Povo todos mergulhavam na sua corrente abundante. Agora era uma confusão tóxica, tão capaz de matar como de curar. E no entanto retinha uma energia bruta que, quando controlada e refinada, poderia ainda ter o poder de curar os Mundos." (pág.550)

Até ao próximo post!

Iria Alexandra Cardoso.

Ps: Imagens Goodreads.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

"O Senhor dos Anéis: A Irmandade do Anel", J.R.R. Tolkien | Livros com Chocolate

The Giver (2014) | Opinião

"Mors-Amor", Sónia Ferreira | Opinião