Captain America | Opinião
Olá, Sussurradores!
Espero que o vosso fim de semana tenha corrido bem.
Ora, Domingo à noite e temos post novo! Mais uma review da Marvel!
Captain America: The First Avenger (2011):
O começo deste filme é bastante interessante, pois inicia com uma busca pelo Árctico e vê-se uma imagem do escudo com a estrela e as cores americanas.
Logo de seguida, a acção passa para 1942 na Noruega, onde se fala do Tesseract. A busca cabe a Schmidt - Red Skull - um cientista da Hydra, a organização científica de Hitler. Porém, ele fica tão louco com o que lhe aconteceu e pelo poder que começa a descobrir que faz com que Hydra se afaste do próprio poder de Hitler. Digo já que a sua revelação é tão estranha... 😈😱
Gosto muito da personagem Steve Rogers:
1º Ele já é bom dele e quer fazer algo em que acredita, detesta bullies e, no seu entender, é isso mesmo que os Alemães são. Ele não quer matar ninguém, apenas quer defender aqueles que não o podem fazer. E é mesmo isto que o faz ser escolhido por Erskine - o seu coração e a sua moral. E acredito que tenha sido, em parte, pelo cientista que Steve continuou um homem bom.
2º Steve é mais do que corpo, mas cabeça e coração - vejam só as cenas da bandeira e da granada, bem como o seu desenho.
3º "I can do this all day." E não há mais nada a dizer.
Será preciso dizer que gosto muito da amizade entre Steve e Bucky? Só a mera questão de que à primeira vista não têm nada em comum - pelo menos a nível físico - mas que se tratam como se fossem irmãos e fariam tudo um pelo outro? Para mim isto é muito importante - não deixaram que as suas diferenças fosse algo impeditivo para serem os melhores amigos. Hoje me dia, imaginem o desportista e o nerd - que à primeira vista nada têm em comum. Acho que a amizade deles é algo muito querido e muito fora do contraste do que é suposto ser.
Podemos falar de Peggy Carter? Adoro esta personagem! É um modelo feminino a seguir, principalmente na altura em que se passa esta história, onde as mulheres eram vistas como seres frágeis e que deviam estar atrás de uma secretária. Admiro os paralelos que existe entre ela e Steve - a exclusão social, por um ser pequeno, "doente" e, por isso, nunca ser escolhido para ser militar; e ela por ser mulher e não dever pertencer num meio militar.
E que me dizem de Howard Stark? Um engenheiro engatatão, mas que acaba por ter bom coração. Existem demasiadas semelhanças entre ele e o filho, anos mais tarde. Com ele e com a SSR já se vê aquilo que virá a ser a SHIELD. E é com ele que Steve escolhe o seu icónico escudo de Vibranium.
No geral, é um filme muito bom. Achei fantástico os efeitos especiais e a maneira como as cenas iniciais fora filmadas para transformar um homem grande como é Chris Evans em alguém pequeno - é um grande trabalho de equipa, do duplo e do actor.
A cena mais difícil para mim são aqueles minutos finais no avião, entre Peggy e Steve. O sacrifício dele é necessário, mas é tão doloroso. Podem zangar-se comigo, mas adoro estas duas personagens juntas! E aquele olhar destroçado de Steve, no final, parte-me o coração. E o beijo entre os dois? Um dos melhores da Marvel e, possivelmente, do cinema.
Definitivamente um dos meus filmes favoritos da MCU. Pode ser por gostar bastante das personagens, da história e de ser o meu herói favorito - sempre gostei de heróis sem poderes, que inspiram e é isso mesmo que Capitão América faz. Há algo nele que me inspira a ser melhor.
Cena com Stan Lee: no público.
Banda Sonora: fica no ouvido e é bastante característica. O momento musical do filme torna-o um bocadinho mais leve.
Cena extra: já em 2011 ou talvez 2012, para o que acontecerá em "Avengers Assemble".
Trailer: Captain America: The First Avenger
Captain America: The Winter Soldier (2014):
Este filme é um que vive à base de segredos, começando pela personagem Nick Fury, director da SHIELD. Ele sabe tudo o que se passa, não confia em ninguém e, por isso mesmo, faz com que Steve se torne desconfiado. Não imagino outra pessoa que não Samuel L. Jackson a fazer este papel, apesar de não ser das minhas personagens favoritas, simpatizo com ela. Ser director de uma agência de segurança, principalmente uma com a quantidade de história e passado, não deve ser fácil.
Steve não gosta do Projecto Insight, que intervém ainda antes do crime acontecer, ainda antes da ameaça ser feita. "This isn't freedom, this is fear." Para mim, uma das frases mais marcantes do filme.
E, ao sentir-se impotente, Steve acaba por ir ao museu de História onde a sua vida está exposta, relembrando aquilo em que acredita, por aquilo que lutou e deu a vida. Gostei muito da cena com Peggy - Hayley Atwell é fantástica mais uma vez. Porém, dói-me ao ver a carinha triste de Steve por a ver com demência.
Gosto muito da evolução de companheirismo para amizade entre Steve e Natasha. Entre piadas, existe ali uma relação que gosto bastante de assistir e ver evoluir. E apesar de, a certa altura, ele desconfiar dela, tudo acaba por se compor e Natasha acaba por ser uma pessoa com quem Steve pode contar, uma amiga.
Acho também curioso ver a evolução de Natasha - tem medo do que as pessoas possam pensar dela, mas depois vê-se o seu lado mais emocional com Fury, e o ficar sem medo de expôr o seu passado.
A introdução de Sam Wilson é muito eficaz. Gostei da personagem - e depois de ver algumas entrevistas com Anthony Mackie, também fiquei a gostar bastante do actor. É uma personagem divertida, talvez uma espécie de consciência para Steve ser mais acessível ao século XXI. Gosto do paralelo entre os dois com a perda de amigos em combate. E, vejamos, ele é um autêntico fanboy - principalmente depois daquele discurso. 😂
O grande vilão deste filme - não, não considero que o Winter Soldier seja o vilão - é Zola, o cientista alemão que é apanhado por Steve no primeiro filme e que depois é contratado pela SHIELD, infiltrando a HYDRA lá dentro, trabalhando para que esta nunca desaparecesse.
Também foi interessante ver Robert Redford como Alexander Pierce, num filme da Marvel. Mas, convenhamos, este é um filme bem ao estilo dele, com todas as conspirações inerentes à trama.
Agora,Winter Soldier... Adoro a intensidade da personagem e de quem ele é na realidade - a sua revelação é brilhante (lembrem-se que não conheço os comics). Gosto bastante deste tipo de personagens, que são maus, mas no fundo são bons. A sua história inerente, o seu passado doloroso, o que foi preciso para o tornar numa arma para a HYDRA... É algo bem pensado, tendo em conta o que ele significa para Steve. Aquela cena do brainwashing... demasiado intensa, de tal maneira que até Rumlow fica com um ar apreensivo.
E, por saber quem ele é, achei muito boa a maneira como Steve faz com que ele o reconheça. Aquele combate final deixou-me sem fôlego - é bastante doloroso, seja a nível físico como a nível emocional. "'Cause I'm with you 'till the end of the line."
As cenas de acção deste filme são extremamente boas:
1º A cena de perseguição que envolve Fury está bem realizada e é quando vemos pela primeira vez o Winter Soldier que se afasta do carro na boa, como se nada fosse. Gostei da tecnologia que compõe o jipe. 👌
2º A cena do elevador! É interessante a maneira como Steve avalia a situação lendo a linguagem corporal do pessoal.
3º As duas cenas de combate entre Steve e Winter Soldier - bem realizadas, coreografadas, com movimentos naturais muito bons.
4º O combate final nos helicarriers é espectacular! Chris Evans e Sebastian Stan têm uma performance magnífica - seja físico, seja emocional - que nos faz temer e sofrer pelas duas personagens.
E seria de admirar que o senador que não gosta de Tony Stark - no segundo filme da trilogia Iron Man - seja da HYDRA?
E Joe Russo, um dos realizadores do filme, tem um pequeno cameo - procurem-no bem!
Gostei da atitude da maior parte da SHIELD juntar-se à luta do Capitão América através do seu discurso inspirador - mais uma vez digo, esta personagem inspira algo mais que apenas lutar pelo bem.
No geral, é um bom filme de espionagem, com as suas várias vertentes - o que parece, não é. Existe uma evolução das personagens, sendo que é descoberta uma conspiração que tem décadas. Além de que acho que seja um filme que mostra um pouco do mundo de hoje.
(Um pequeno aparte: se Zola é capturado quando Bucky cai do comboio, como é que ele acaba por o transformar no Winter Soldier? Nos flashbacks, vê-se Zola a falar com ele já depois dos procedimentos médicos... Será que ele teve liberdade suficiente para ir e vir de alguma instalação da SHIELD para alguma instalação da HYDRA, sem ninguém suspeitar? 😕)
Cena com Stan Lee: Guarda do Museu.
Banda Sonora: bastante electrónica, nada que faça sobressair, mas envolve-nos nas cenas.
Cenas extras: experiências com humanos; Bucky no museu.
Trailer: Captain America: The Winter Soldier
O que acham destes dois filmes? Deixem comentário.
Até ao próximo post!
Iria Alexandra Cardoso
Ps: "Captain America: Civil War" virá num post à parte, amanhã. Estejam atentos! 😉
Espero que o vosso fim de semana tenha corrido bem.
Ora, Domingo à noite e temos post novo! Mais uma review da Marvel!
Captain America: The First Avenger (2011):
O começo deste filme é bastante interessante, pois inicia com uma busca pelo Árctico e vê-se uma imagem do escudo com a estrela e as cores americanas.
Logo de seguida, a acção passa para 1942 na Noruega, onde se fala do Tesseract. A busca cabe a Schmidt - Red Skull - um cientista da Hydra, a organização científica de Hitler. Porém, ele fica tão louco com o que lhe aconteceu e pelo poder que começa a descobrir que faz com que Hydra se afaste do próprio poder de Hitler. Digo já que a sua revelação é tão estranha... 😈😱
Gosto muito da personagem Steve Rogers:
1º Ele já é bom dele e quer fazer algo em que acredita, detesta bullies e, no seu entender, é isso mesmo que os Alemães são. Ele não quer matar ninguém, apenas quer defender aqueles que não o podem fazer. E é mesmo isto que o faz ser escolhido por Erskine - o seu coração e a sua moral. E acredito que tenha sido, em parte, pelo cientista que Steve continuou um homem bom.
2º Steve é mais do que corpo, mas cabeça e coração - vejam só as cenas da bandeira e da granada, bem como o seu desenho.
3º "I can do this all day." E não há mais nada a dizer.
Será preciso dizer que gosto muito da amizade entre Steve e Bucky? Só a mera questão de que à primeira vista não têm nada em comum - pelo menos a nível físico - mas que se tratam como se fossem irmãos e fariam tudo um pelo outro? Para mim isto é muito importante - não deixaram que as suas diferenças fosse algo impeditivo para serem os melhores amigos. Hoje me dia, imaginem o desportista e o nerd - que à primeira vista nada têm em comum. Acho que a amizade deles é algo muito querido e muito fora do contraste do que é suposto ser.
Podemos falar de Peggy Carter? Adoro esta personagem! É um modelo feminino a seguir, principalmente na altura em que se passa esta história, onde as mulheres eram vistas como seres frágeis e que deviam estar atrás de uma secretária. Admiro os paralelos que existe entre ela e Steve - a exclusão social, por um ser pequeno, "doente" e, por isso, nunca ser escolhido para ser militar; e ela por ser mulher e não dever pertencer num meio militar.
E que me dizem de Howard Stark? Um engenheiro engatatão, mas que acaba por ter bom coração. Existem demasiadas semelhanças entre ele e o filho, anos mais tarde. Com ele e com a SSR já se vê aquilo que virá a ser a SHIELD. E é com ele que Steve escolhe o seu icónico escudo de Vibranium.
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| Imagem retirada do Pinterest |
A cena mais difícil para mim são aqueles minutos finais no avião, entre Peggy e Steve. O sacrifício dele é necessário, mas é tão doloroso. Podem zangar-se comigo, mas adoro estas duas personagens juntas! E aquele olhar destroçado de Steve, no final, parte-me o coração. E o beijo entre os dois? Um dos melhores da Marvel e, possivelmente, do cinema.
Definitivamente um dos meus filmes favoritos da MCU. Pode ser por gostar bastante das personagens, da história e de ser o meu herói favorito - sempre gostei de heróis sem poderes, que inspiram e é isso mesmo que Capitão América faz. Há algo nele que me inspira a ser melhor.
Cena com Stan Lee: no público.
Banda Sonora: fica no ouvido e é bastante característica. O momento musical do filme torna-o um bocadinho mais leve.
Cena extra: já em 2011 ou talvez 2012, para o que acontecerá em "Avengers Assemble".
Trailer: Captain America: The First Avenger
Captain America: The Winter Soldier (2014):
Este filme é um que vive à base de segredos, começando pela personagem Nick Fury, director da SHIELD. Ele sabe tudo o que se passa, não confia em ninguém e, por isso mesmo, faz com que Steve se torne desconfiado. Não imagino outra pessoa que não Samuel L. Jackson a fazer este papel, apesar de não ser das minhas personagens favoritas, simpatizo com ela. Ser director de uma agência de segurança, principalmente uma com a quantidade de história e passado, não deve ser fácil.
Steve não gosta do Projecto Insight, que intervém ainda antes do crime acontecer, ainda antes da ameaça ser feita. "This isn't freedom, this is fear." Para mim, uma das frases mais marcantes do filme.
E, ao sentir-se impotente, Steve acaba por ir ao museu de História onde a sua vida está exposta, relembrando aquilo em que acredita, por aquilo que lutou e deu a vida. Gostei muito da cena com Peggy - Hayley Atwell é fantástica mais uma vez. Porém, dói-me ao ver a carinha triste de Steve por a ver com demência.
Gosto muito da evolução de companheirismo para amizade entre Steve e Natasha. Entre piadas, existe ali uma relação que gosto bastante de assistir e ver evoluir. E apesar de, a certa altura, ele desconfiar dela, tudo acaba por se compor e Natasha acaba por ser uma pessoa com quem Steve pode contar, uma amiga.
Acho também curioso ver a evolução de Natasha - tem medo do que as pessoas possam pensar dela, mas depois vê-se o seu lado mais emocional com Fury, e o ficar sem medo de expôr o seu passado.
A introdução de Sam Wilson é muito eficaz. Gostei da personagem - e depois de ver algumas entrevistas com Anthony Mackie, também fiquei a gostar bastante do actor. É uma personagem divertida, talvez uma espécie de consciência para Steve ser mais acessível ao século XXI. Gosto do paralelo entre os dois com a perda de amigos em combate. E, vejamos, ele é um autêntico fanboy - principalmente depois daquele discurso. 😂
O grande vilão deste filme - não, não considero que o Winter Soldier seja o vilão - é Zola, o cientista alemão que é apanhado por Steve no primeiro filme e que depois é contratado pela SHIELD, infiltrando a HYDRA lá dentro, trabalhando para que esta nunca desaparecesse.
Também foi interessante ver Robert Redford como Alexander Pierce, num filme da Marvel. Mas, convenhamos, este é um filme bem ao estilo dele, com todas as conspirações inerentes à trama.
Agora,Winter Soldier... Adoro a intensidade da personagem e de quem ele é na realidade - a sua revelação é brilhante (lembrem-se que não conheço os comics). Gosto bastante deste tipo de personagens, que são maus, mas no fundo são bons. A sua história inerente, o seu passado doloroso, o que foi preciso para o tornar numa arma para a HYDRA... É algo bem pensado, tendo em conta o que ele significa para Steve. Aquela cena do brainwashing... demasiado intensa, de tal maneira que até Rumlow fica com um ar apreensivo.
E, por saber quem ele é, achei muito boa a maneira como Steve faz com que ele o reconheça. Aquele combate final deixou-me sem fôlego - é bastante doloroso, seja a nível físico como a nível emocional. "'Cause I'm with you 'till the end of the line."
As cenas de acção deste filme são extremamente boas:
1º A cena de perseguição que envolve Fury está bem realizada e é quando vemos pela primeira vez o Winter Soldier que se afasta do carro na boa, como se nada fosse. Gostei da tecnologia que compõe o jipe. 👌
2º A cena do elevador! É interessante a maneira como Steve avalia a situação lendo a linguagem corporal do pessoal.
3º As duas cenas de combate entre Steve e Winter Soldier - bem realizadas, coreografadas, com movimentos naturais muito bons.
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| Imagem retirada do Pinterest |
E seria de admirar que o senador que não gosta de Tony Stark - no segundo filme da trilogia Iron Man - seja da HYDRA?
E Joe Russo, um dos realizadores do filme, tem um pequeno cameo - procurem-no bem!
Gostei da atitude da maior parte da SHIELD juntar-se à luta do Capitão América através do seu discurso inspirador - mais uma vez digo, esta personagem inspira algo mais que apenas lutar pelo bem.
No geral, é um bom filme de espionagem, com as suas várias vertentes - o que parece, não é. Existe uma evolução das personagens, sendo que é descoberta uma conspiração que tem décadas. Além de que acho que seja um filme que mostra um pouco do mundo de hoje.
(Um pequeno aparte: se Zola é capturado quando Bucky cai do comboio, como é que ele acaba por o transformar no Winter Soldier? Nos flashbacks, vê-se Zola a falar com ele já depois dos procedimentos médicos... Será que ele teve liberdade suficiente para ir e vir de alguma instalação da SHIELD para alguma instalação da HYDRA, sem ninguém suspeitar? 😕)
Cena com Stan Lee: Guarda do Museu.
Banda Sonora: bastante electrónica, nada que faça sobressair, mas envolve-nos nas cenas.
Cenas extras: experiências com humanos; Bucky no museu.
Trailer: Captain America: The Winter Soldier
O que acham destes dois filmes? Deixem comentário.
Até ao próximo post!
Iria Alexandra Cardoso
Ps: "Captain America: Civil War" virá num post à parte, amanhã. Estejam atentos! 😉
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