Love, Simon | Opinião
Olá, Sussurradores!
Como foi o vosso fim de semana? Aproveitaram as festas, os festivais de música, a Feira do Livro de Lisboa? Espero que sim! Vivermos aventuras é bom para que a segunda-feira não seja tão... blah!
Hoje trago-vos a opinião de um filme que achei muito fofo e ao mesmo tempo realista, "Love, Simon" ("Com Amor, Simon" em Português).
Fui vê-lo ao cinema há cerca de duas semanas - sim, eu sei, estou atrasada! - e através de um convite feito pelo bloggers/booktubers Efeito M e Creepy Santos. Adorei aquele bocadinho passado com eles, bem como com o Tiago.
E, posso dizer, que a primeira coisa que me disseram quando o filme terminou foi para não ler o livro, pois o filme estava muito melhor. O que acham desta ideia?
Posso dizer que simplesmente adorei o filme. Acho que está muito bem conseguido ao nível de se aproximar dos jovens de hoje que batalham com este segredo, não sabendo como o contar às pessoas que lhes são mais próximos. E isso é abordado no filme através da conversa que Simon tem com Abby.
Também gostei muito de ver que a distinção entre grupos sociais no liceu já não existe - pelo menos não da maneira como se viam nos filmes dos anos 90 até há pouco menos de dez anos. Os grupos sociais existem, podem ver-se, mas todos os alunos interagem sem existir aquele estigma de que um é desportista e outro é "geek", por exemplo.
Duas personagens que achei o máximo foram o director da escola e a professora de teatro. Adorei as suas cenas e como depois reagem ao facto de Simon ser homossexual.
Existe uma coisa que me ficou. Achei a família de Simon perfeita demais. Talvez para fazer o oposto de filmes/histórias anteriores que trataram o mesmo tema e não foram tão condescendentes com ele. Por isso, também admito que gostei da família, e que esta família mostre o facto de que a mentalidade está a mudar que o que era tabu há 10 anos atrás, está a deixar de o ser.
Dito isto, achei bastante querida a irmã de Simon, a conversa entre mãe e filho é bastante interessante e importante, tal como o é a conversa entre pai e filho. Foram três cenas que me emocionaram bastante e Nick Robinson (Simon) fez um trabalho excepcional com as emoções que ia deixando transparecer enquanto elas decorriam, tendo em conta que ele próprio viveu esta situação com o irmão enquanto filmava este filme.
Nenhum filme podia decorrer sem algum drama. E é isso que acontece entre Simon e os amigos. E nem é pelo facto de ele ser homossexual, mas sim por uma outra razão - e se quiserem saber mais, vejam o filme!
Achei curiosa a diferença entre Simon e Ethan, o já assumido homossexual da escola. Não dou spoilers!
A cena final entre Simon e Blue, a pessoa a quem ele escreve os emails, é emocional e de alguma forma de tirar o fôlego. E, posso dizer, que não estava à espera da pessoa que realmente é. Mas o facto da escola aparecer em peso para apoiar Simon naquele momento é definitivamente adorável.
Banda Sonora: Adorei! Não conhecia a maior parte das músicas, mas fiquei apaixonada. Tenho vindo a escutá-la desde que o vi.
Trailer "Love, Simon": Podem vê-lo aqui. E vão vê-lo. Vale a pena, acreditem.
"Everyone deserves a great love story." in "Love, Simon" Encontrem-no, não se acomodem, este é o meu conselho.
Até ao próximo post!
Iria Alexandra Cardoso
Como foi o vosso fim de semana? Aproveitaram as festas, os festivais de música, a Feira do Livro de Lisboa? Espero que sim! Vivermos aventuras é bom para que a segunda-feira não seja tão... blah!
Hoje trago-vos a opinião de um filme que achei muito fofo e ao mesmo tempo realista, "Love, Simon" ("Com Amor, Simon" em Português).
 |
E, posso dizer, que a primeira coisa que me disseram quando o filme terminou foi para não ler o livro, pois o filme estava muito melhor. O que acham desta ideia?
Posso dizer que simplesmente adorei o filme. Acho que está muito bem conseguido ao nível de se aproximar dos jovens de hoje que batalham com este segredo, não sabendo como o contar às pessoas que lhes são mais próximos. E isso é abordado no filme através da conversa que Simon tem com Abby.
Também gostei muito de ver que a distinção entre grupos sociais no liceu já não existe - pelo menos não da maneira como se viam nos filmes dos anos 90 até há pouco menos de dez anos. Os grupos sociais existem, podem ver-se, mas todos os alunos interagem sem existir aquele estigma de que um é desportista e outro é "geek", por exemplo.
Duas personagens que achei o máximo foram o director da escola e a professora de teatro. Adorei as suas cenas e como depois reagem ao facto de Simon ser homossexual.
Existe uma coisa que me ficou. Achei a família de Simon perfeita demais. Talvez para fazer o oposto de filmes/histórias anteriores que trataram o mesmo tema e não foram tão condescendentes com ele. Por isso, também admito que gostei da família, e que esta família mostre o facto de que a mentalidade está a mudar que o que era tabu há 10 anos atrás, está a deixar de o ser.
Dito isto, achei bastante querida a irmã de Simon, a conversa entre mãe e filho é bastante interessante e importante, tal como o é a conversa entre pai e filho. Foram três cenas que me emocionaram bastante e Nick Robinson (Simon) fez um trabalho excepcional com as emoções que ia deixando transparecer enquanto elas decorriam, tendo em conta que ele próprio viveu esta situação com o irmão enquanto filmava este filme.
Nenhum filme podia decorrer sem algum drama. E é isso que acontece entre Simon e os amigos. E nem é pelo facto de ele ser homossexual, mas sim por uma outra razão - e se quiserem saber mais, vejam o filme!
Achei curiosa a diferença entre Simon e Ethan, o já assumido homossexual da escola. Não dou spoilers!
 |
| Foto de Creepy Santos |
Banda Sonora: Adorei! Não conhecia a maior parte das músicas, mas fiquei apaixonada. Tenho vindo a escutá-la desde que o vi.
Trailer "Love, Simon": Podem vê-lo aqui. E vão vê-lo. Vale a pena, acreditem.
"Everyone deserves a great love story." in "Love, Simon" Encontrem-no, não se acomodem, este é o meu conselho.
Até ao próximo post!
Iria Alexandra Cardoso
Comentários
Enviar um comentário
Obrigada pelo seu comentário!