A Court of Mist and Fury | Opinião | Maratona de Verão
Olá, Sussurradores!
Espero que o vosso fim de semana tenha sido do melhor!
Hoje trago-vos mais um livro pertencente à Maratona de Verão em que estou a participar.
"A Court of Mist and Fury" de Sarah J. Maas pertence a dois desafios: 4 - livro com mais de 500 páginas; 6 - livro de fantasia épica com muito romance.
Original: A Court of Mist and Fury
De: Sarah J. Maas
Livro publicado através de: Bloomsbury
Ano de Publicação: 2016
Este segundo livro da saga épica "A Court of Thorns and Roses" surpreendeu-me a todos os níveis. Emocional, físico e mental, como já há muito tempo um livro não o fazia. A escrita é muito boa, a história é tão diferente do primeiro e do que tenho lido até agora no género que não consegui parar de ler este livro.
Tem um desenvolvimento extraordinário em termos de história, de personagens, de locais onde a acção decorre.
Este livro é uma completa viagem entre mágoa, a dor, o curar-se em todos os sentidos por parte de Feyre depois do que lhe aconteceu em Under the Mountain, mas também da sua nova natureza e tudo o que vem acrescido a ela.
Feyre começa este livro bastante frágil a nível emocional e psicológico e, através de alguns diálogos com uma outra personagem - dado que a acção é narrada através do ponto de vista dela - a nível físico também. Tem vários pesadelos, sentimentos controversos com aqueles mais próximos dela e pensamentos confusos em relação ao que se passa à sua volta.
A sua relação com Tamlin também se encontra frágil, a meu entender, apesar de não parecer do ponto de vista dos dois. E falar sobre isso parece quase tabu e a única resposta que Tamlin tem é fechá-la em casa com a desculpa de que ela pode estar em perigo. E as mudanças que acontecem a Feyre parece fomentar essa não conversa.
Gostei muito deste segundo livro, muito mais do que do primeiro. Gostei de conhecer Rhysand de uma forma mais aprofundada; Amren, Mor, Cassian e Azriel, o círculo íntimo de Rhys e a quem ele confia os seus segredos e a sua vida - e do qual penso que as dificuldades por que todos passaram para chegarem aonde chegaram é o vínculo que os une. Fiquei intrigada com a nova Corte que é apresentada, a Corte dos Pesadelos (Court of Nightmares) - será essa a única corte que é descrita? Hm... 😏 Mais não digo...
A ligação que existe entre Feyre e Rhys é muito mais do que a tatuagem que ele lhe colocou no braço, muito mais que a proposta que ele lhe fez, ao passo que se começa a ver um certo companheirismo entre os dois, entre pequenas e significativas conversas, entre momentos de brincadeira ou mais íntimos.
Gostei de conhecer a história por trás do Caldeirão (Cauldron) e como os Fae vieram a existir, sendo que esta é uma parte significativa, pois um inimigo antigo volta para ajustar velhas contas, bem como saber mais sobre a grande guerra que dividiu Prythian. E acho muito interessante que quem governe o mundo humano sejam Rainhas e não Reis. #womempower
Existe uma personagem chamada The Weaver que me faz lembrar a história de Rumpelstilstkin e isso faz-me pensar se a autora não utilizou como base este macabro conto de fadas para a personagem do seu livro.
No geral, este livro deixou-me o coração a mil. Os últimos capítulos foram agonizantes, de partir o coração, de tirar o fôlego, sendo completamente apaixonante e de deixar cair umas lagrimitas. Simplesmente adorei e não tenho palavras.
Entre novos aliados, traições surpreendentes, a descoberta de novos segredos, a história de Prythian e as suas lendas transportam o leitor para um remoinho de aventuras onde a protagonista se descobre a si mesma e finalmente ganha aquilo porque tanto ansiou durante muitos anos. E Rhysand é uma personagem surpreendente, seja pelos bons momentos como pelos maus, seja pelo que mostra e pelo que não mostra e é daquelas personagens mazinhas - ou nem por isso - de que gosto muito, pois quero sempre saber mais sobre ele. Apaixonei-me pelo seu mundo, pelo seu sacrifício e pela ajuda, se é que se pode dizer assim, que forneceu a Feyre quando ela mais precisava. E não só! Quero saber mais sobre Mor e Azriel, Amren e a sua história, e Cassian que fica intrigado com a irmã de Feyre, Nesta.
E aquele final... deixa-me muitas expectativas para o próximo! Sarah J. Maas está rapidamente a tornar-se numa das minhas autoras favoritas. 👌 💗
Frase favorita: "There is a special strength (...) in enduring such dark trials and hardships... And still remaining warm, and kind. Still willing to trust - to reach out." (pág.239) ("Existe uma força especial em sofrer árduas provas e dificuldades... E ainda assim continuar caloroso/apaixonado e gentil. Continuar disposto a confiar - a alcançar o outro.")
Até ao próximo post!
Iria Alexandra Cardoso.
Ps: Imagem Goodreads.
Espero que o vosso fim de semana tenha sido do melhor!
Hoje trago-vos mais um livro pertencente à Maratona de Verão em que estou a participar.
"A Court of Mist and Fury" de Sarah J. Maas pertence a dois desafios: 4 - livro com mais de 500 páginas; 6 - livro de fantasia épica com muito romance.
Original: A Court of Mist and Fury
De: Sarah J. Maas
Livro publicado através de: Bloomsbury
Ano de Publicação: 2016
Este segundo livro da saga épica "A Court of Thorns and Roses" surpreendeu-me a todos os níveis. Emocional, físico e mental, como já há muito tempo um livro não o fazia. A escrita é muito boa, a história é tão diferente do primeiro e do que tenho lido até agora no género que não consegui parar de ler este livro.
Este livro é uma completa viagem entre mágoa, a dor, o curar-se em todos os sentidos por parte de Feyre depois do que lhe aconteceu em Under the Mountain, mas também da sua nova natureza e tudo o que vem acrescido a ela.
Feyre começa este livro bastante frágil a nível emocional e psicológico e, através de alguns diálogos com uma outra personagem - dado que a acção é narrada através do ponto de vista dela - a nível físico também. Tem vários pesadelos, sentimentos controversos com aqueles mais próximos dela e pensamentos confusos em relação ao que se passa à sua volta.
A sua relação com Tamlin também se encontra frágil, a meu entender, apesar de não parecer do ponto de vista dos dois. E falar sobre isso parece quase tabu e a única resposta que Tamlin tem é fechá-la em casa com a desculpa de que ela pode estar em perigo. E as mudanças que acontecem a Feyre parece fomentar essa não conversa.
Gostei muito deste segundo livro, muito mais do que do primeiro. Gostei de conhecer Rhysand de uma forma mais aprofundada; Amren, Mor, Cassian e Azriel, o círculo íntimo de Rhys e a quem ele confia os seus segredos e a sua vida - e do qual penso que as dificuldades por que todos passaram para chegarem aonde chegaram é o vínculo que os une. Fiquei intrigada com a nova Corte que é apresentada, a Corte dos Pesadelos (Court of Nightmares) - será essa a única corte que é descrita? Hm... 😏 Mais não digo...
A ligação que existe entre Feyre e Rhys é muito mais do que a tatuagem que ele lhe colocou no braço, muito mais que a proposta que ele lhe fez, ao passo que se começa a ver um certo companheirismo entre os dois, entre pequenas e significativas conversas, entre momentos de brincadeira ou mais íntimos.
Gostei de conhecer a história por trás do Caldeirão (Cauldron) e como os Fae vieram a existir, sendo que esta é uma parte significativa, pois um inimigo antigo volta para ajustar velhas contas, bem como saber mais sobre a grande guerra que dividiu Prythian. E acho muito interessante que quem governe o mundo humano sejam Rainhas e não Reis. #womempower
Existe uma personagem chamada The Weaver que me faz lembrar a história de Rumpelstilstkin e isso faz-me pensar se a autora não utilizou como base este macabro conto de fadas para a personagem do seu livro.
No geral, este livro deixou-me o coração a mil. Os últimos capítulos foram agonizantes, de partir o coração, de tirar o fôlego, sendo completamente apaixonante e de deixar cair umas lagrimitas. Simplesmente adorei e não tenho palavras.
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| Foto tirada por IAlexCardoso |
E aquele final... deixa-me muitas expectativas para o próximo! Sarah J. Maas está rapidamente a tornar-se numa das minhas autoras favoritas. 👌 💗
Frase favorita: "There is a special strength (...) in enduring such dark trials and hardships... And still remaining warm, and kind. Still willing to trust - to reach out." (pág.239) ("Existe uma força especial em sofrer árduas provas e dificuldades... E ainda assim continuar caloroso/apaixonado e gentil. Continuar disposto a confiar - a alcançar o outro.")
Até ao próximo post!
Iria Alexandra Cardoso.
Ps: Imagem Goodreads.
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