A Última Feiticeira | Opinião | Maratona de Verão

Olá, Sussurradores!

Como sobreviveram a este fim de semana de calor abrasador? Foi muito bom mas ao mesmo tempo muito mau...

Se me seguem no Instagram sabem que me encontro em solidariedade com os habitantes de Monchique e os bombeiros que neste momento combatem aquele incêndio maldito...

Enfim... é o planeta a castigar-nos, de alguma forma... 😟

Numa outra nota...

Hoje trago-vos a minha opinião de "A Última Feiticeira" de Sandra Carvalho, pertencente ao desafio 9: livro com capa azul da maratona de leitura.



Original: A Última Feiticeira (Saga das Pedras Mágicas)
De: Sandra Carvalho
Livro publicado através de: Editorial Presença
Ano de Publicação: 2005




Este é um livro do qual sempre ouvi falar e que sempre quis ler. Depois da leitura d' "A Manopla de Karasthan" de Filipe Faria (irei colocar opinião em breve), este era o seguinte na minha lista de autores de fantasia portuguesa que desejava ler.

E não desiludiu.

Na minha opinião, o começo foi lento, de vez em quando tinha de voltar atrás para entender algo que o narrador - neste caso, Cat, a heroína do livro - dizia ou se pronunciava sobre, mas é apenas isso que tenho a dizer de mal.

Gostei bastante da relação que Cat tem com os irmãos e Tristan - adivinhando-se que sairia daqui um romance do qual não se sai tão facilmente quando o perdemos - porém, o destino prega-nos partidas e coloca-nos um viking muito pouco selvagem pela frente e mais não digo.

Quanto aos inimigos, sim detesto Goldheart e espero sinceramente que tenha morrido e mal posso esperar para que Catelyn encontre Myrna e a faça sofrer da mesma forma que a bruxa a fez sofrer.

Achei o ataque viking um pouco rebuscado e vindo do nada - o que acaba por ser bom, pois surpreende o leitor - e mais tarde, entende-se porquê - se é verdade ou não, isso o tempo dirá. E, ao mesmo tempo, também acaba por se tornar previsível, apesar de não ser do ataque deles de que eu estava à espera.

A autora transporta o leitor para o meio das lutas entre vikings e os habitantes da ilha da Bretanha (se não estou em erro quanto ao nome), colocando o próprio misticismo e magia já pertencentes a essa ilha e ao seu povo num livro que trata a fantasia de uma forma simples e diferente em vez de ir buscar elfos, dragões e orcs para o fazer. E, este livro, acaba por ter o seu quê de real com os factos vindos da própria História Mundial, o que aprecio bastante.

E aquele último capítulo foi doloroso, pois parecia sentir a dor de Cat com o que lhe estava a acontecer e pede que se leia o livro seguinte para saber o destino da heroína e qual a fase seguinte  no seu destino já traçado.

Gostei muito. Gostei mais do que estava à espera. Mais uma vez a fantasia portuguesa está de parabéns.

Frase favorita: "Acredito que o futuro é construído a cada passo, alterado em cada encruzilhada." (pág.27)

Até ao próximo post!

A vossa sussurradora...

Ps: Imagem Goodreads.

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