Smilla | Opinião | Maratona de Verão
Olá, Sussurradores!
Tenham um bom fim de semana!
Termino a semana com mais uma opinião relativa à maratona de leitura em que estou a participar. Desta vez terminei com "Smilla e os Mistérios da Neve" de Peter Hoeg o desafio 2: livro que se passe no frio ou no Inverno.
Original: Froken Smillas Fornemmelse For Sne (Dinamarquês)
De: Peter Hoeg
Livro publicado através de: Edições Asa (Grupo Leya)
Ano de Publicação: 1992
Pela data de publicação em Portugal, posso dizer que tenha sido dos primeiros livros de autores do norte da Europa a chegar ao nosso país, ainda antes - muito antes - da febre que os livros de Stieg Larsson tiveram quando saiu a sua saga do Millenium.
Porém, este livro não me atraiu tanto como os dele. Peter Hoeg tem aqui um bom livro do estilo policial, sim, mas ao fim de alguns capítulos - a narração está dividida por fases - a história torna-se aborrecida, por vezes confusa com o ir atrás no tempo relativamente ao passado de Smilla.
Tudo começa com a morte de uma criança, Isaiah. Smilla acha a sua morte estranha e começa a investigar por conta própria. De tal maneira que acaba por lembrar o seu passado na Gronelândia, região autónoma pertencente à Dinamarca, país onde se passa a acção.
Tudo acaba por girar à volta de um misterioso barco fretado e da neve que "fala" com Smilla e que ela conhece todo os seus segredos devido à sua infância passada na grande ilha da Gronelândia.
É um mistério policial, quase se tornando num livro de ficção científica - leiam o livro e vão entender. As personagens não têm grande desenvolvimento ao longo da história, apesar de certos desenvolvimentos quanto ao mistério da morte de Isaiah.
Entre o ir ao passado de Smilla, com o que aconteceu na década de 60, sendo que a história é narrada por ela, o livro torna-se um pouco aborrecido e lento. Porém, salva-se com os últimos capítulos, pois existe uma reviravolta da qual não se está à espera e está ligada à personagem principal.
O final surpreendeu-me e desiludiu-me pois fica um pouco no ar o que realmente acontece aos "vilões" da história e à própria Smilla.
Frase favorita: "Apaixonar-se é uma coisa altamente sobrevalorizada. Apaixonar-se consiste em quarenta e cinco por cento de medo de não ser aceite e quarenta e cinco por cento de esperança maníaca de que justamente desta vez esse medo seja desmentido - e finalmente de modestos dez por cento de frágil sentimento de que exista a possibilidade de amor." (pág.339)
Até ao próximo post!
A vossa sussurradora...
Ps: Imagem Goodreads.
Tenham um bom fim de semana!
Termino a semana com mais uma opinião relativa à maratona de leitura em que estou a participar. Desta vez terminei com "Smilla e os Mistérios da Neve" de Peter Hoeg o desafio 2: livro que se passe no frio ou no Inverno.
Original: Froken Smillas Fornemmelse For Sne (Dinamarquês)
De: Peter Hoeg
Livro publicado através de: Edições Asa (Grupo Leya)
Ano de Publicação: 1992
Pela data de publicação em Portugal, posso dizer que tenha sido dos primeiros livros de autores do norte da Europa a chegar ao nosso país, ainda antes - muito antes - da febre que os livros de Stieg Larsson tiveram quando saiu a sua saga do Millenium.
Tudo começa com a morte de uma criança, Isaiah. Smilla acha a sua morte estranha e começa a investigar por conta própria. De tal maneira que acaba por lembrar o seu passado na Gronelândia, região autónoma pertencente à Dinamarca, país onde se passa a acção.
Tudo acaba por girar à volta de um misterioso barco fretado e da neve que "fala" com Smilla e que ela conhece todo os seus segredos devido à sua infância passada na grande ilha da Gronelândia.
É um mistério policial, quase se tornando num livro de ficção científica - leiam o livro e vão entender. As personagens não têm grande desenvolvimento ao longo da história, apesar de certos desenvolvimentos quanto ao mistério da morte de Isaiah.
Entre o ir ao passado de Smilla, com o que aconteceu na década de 60, sendo que a história é narrada por ela, o livro torna-se um pouco aborrecido e lento. Porém, salva-se com os últimos capítulos, pois existe uma reviravolta da qual não se está à espera e está ligada à personagem principal.
Frase favorita: "Apaixonar-se é uma coisa altamente sobrevalorizada. Apaixonar-se consiste em quarenta e cinco por cento de medo de não ser aceite e quarenta e cinco por cento de esperança maníaca de que justamente desta vez esse medo seja desmentido - e finalmente de modestos dez por cento de frágil sentimento de que exista a possibilidade de amor." (pág.339)
Até ao próximo post!
A vossa sussurradora...
Ps: Imagem Goodreads.
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