Star Wars: 1ª Trilogia | Opinião
Olá, Sussurradores!
Hoje trago-vos uma opinião Star Wars. Recentemente, vi que não tinha nenhuma opinião - a não ser a "The Last Jedi" do ano passado. Por isso, decidi, à medida que for vendo os filmes de novo, ir colocando as minhas opiniões. Estas serão alternadas e não contínuas como as que fiz para a Marvel no início deste ano.
Então, aqui fica a minha primeira opinião quanto à primeira trilogia.
Star Wars Episódio IV: Uma Nova Esperança (1977)
Neste episódio da saga, conhecemos Luke Skywalker, um agricultor que quer ser piloto; Ben Kenobi que é na realidade Obi-Wan Kenobi, antigo amigo do pai de Luke; Princesa Leia, uma das chefias dos Rebeldes; Han Solo, o contrabandista.
Tudo começa com o envio de uma unidade R2 para o planeta Tatooine que contém os planos para a Death Star, uma nave imperial de quem toda a gente tem medo, descobrindo-se porquê um pouco mais à frente do filme.
Ora, é esta unidade R2 que começa a unir os diferente elementos do grupo de heróis, pois Luke Skywalker adquire-o numa compra aos Jawa e a unidade acaba por lhe mostrar a mensagem que a Princesa Leia gravou na sua base de dados. Entre mortes, peripécias, Imperial Star Troopers, o alugar da Millenium Falcon, Luke e companhia deixam o planeta para salvar a princesa e entregar os planos da Death Star aos Rebeldes.
Gosto deste início. Achei interessante que Darth Vader sentisse o poder de Luke; que os Rebeldes usem "que a Força esteja contigo" apesar de os Jedi terem desaparecido; que exista algo que una o trio ou o grupo, se formos a contar Chewbacca, R2-D2 e C3PO. Vê-se o quão bom piloto Luke é, bem como a apetência para ser Jedi; vê-se a maneira como George Lucas quis transformar a faceta feminina de uma forma inovadora para a época - pois apesar de Leia ser uma princesa, ela é forte e inteligente e não uma dama em apuros, apesar de o ser de alguma forma - aqui tenho a minha ideia que ela se tinha resignado com o seu futuro após a destruição do seu planeta; Han Solo, é o herói engatatão que se pode tornar algo mais do isso.
Penso que a ligação entre os três seja um pouco forçada, mas como o filme tem uma acção muito rápida, acaba por funcionar, principalmente depois do que acontece no compartimento do lixo e os três sentem a morte próxima.
É um primeiro filme, claro, e por isso penso que certas situações, reacções, diálogos ou actuações sejam um pouco forçadas - este é o meu parecer, atenção - mas ao mesmo tempo acaba por ser tão natural, o que faz com que a história pareça real. E acaba também por funcionar pois é inovadora e diferente para a época em que estreou.
Os efeitos especiais são bons para o ano em que o filme foi feito e a banda sonora nem se fala, certo? Toda a gente a conhece as trilhas icónicas de John Williams, já imortalizada.
Trailer: Star Wars IV: A New Hope
Star Wars Episódio V: O Império Contra-Ataca (1980)
Neste segundo filme da trilogia, encontramos o nosso grupo de heróis em Hoth, planeta gelado e onde a nova base rebelde se encontra e onde os Rebeldes são agora liderados por Leia e Luke. Estes ainda continuam a lutar contra o Império e a sua opressão.
Neste filme acontece muita coisa. Fica-se a saber de como os Jedi desapareceram, quem é o pai de Luke - "I am your Father." - o quão poderoso Luke é, a relação "puxa-empurra" de Leia e Han, que C3PO, R2-D2 e Chewbacca são o trio cómico da trilogia.
E, enquanto Luke acaba por ter uma visão com Obi-Wan e decide ir até ao sistema Dagobah treinar com Yoda, Han, Leia e Chewbacca conhecem Lando Calrissian, um antigo amigo de Han.
Entre primeiros beijos, medo de falhar, medo de acreditar, medo de amar, o entender que se pode tornar num herói, um Yoda quase psicótico e reticente - "Do or do not. There is no try." - traições e admissões, a história chega a um impasse dando a entender que o vilão ganhou.
Gostei do desenvolvimento deste filme, talvez um pouco mais negro, na sua história e nas personagens, seja na relação entre elas, seja individualmente - enquanto que no primeiro parecia existir uma quase infantilidade, neste parecem um pouco mais adultos. Achei que existia uma discriminação entre o pensar que um grande guerreiro teria de ser alguém forçosamente alto e não alguém pequeno.
Os efeitos especiais são iguais aos do primeiro, bem como a banda sonora.
Trailer: Star Wars V: The Empire Strikes Back
Star Wars Episódio VI: O Regresso do Jedi (1983)
Neste terceiro filme, o Império construiu uma nova arma, bem mais poderosa que a Death Star.
E, em Tatooine, Luke, com a ajuda de Leia, Lando, os dróides e Chewie planeiam o resgate de Han das mãos de Jabba, The Hut. É onde vemos o famoso bikini dourado de Leia, um dos mais famosos outfits da saga. Aqui também vemos um confiante Luke com os seus poderes de Jedi, bem como a nível de combate e liderança.
Porém, Luke volta a Dagobah, onde Yoda o aconselha e lhe diz que existe um outro Skywalker, que se ele falhar na sua missão de derrubar o Império, esse outro Skywalker é a esperança dos Rebeldes.
Entretanto, Han forma uma equipa para ir até à Lua de Endor e destruir o escudo que protege a nova Death Star. É aqui que conhecemos os famosos e fofos Ewoks, que se tornam aliados e guerreiros terríveis. Aqui também se descobre quem realmente Leia é, que Luke acredita que Darth Vader ainda é bom e que o Imperador quer substituir o seu mais velho aprendiz.
Gostei de ver um lado mais negro de Luke e que isso não o torna mau, apenas o torna protector daqueles que mais ama. E Darth Vader acaba por surpreender, seja o Imperador, seja a própria audiência - quando era criança lembro-me de ver o filme pela primeira vez e de ficar surpreendida com aquela reviravolta.
Gosto muito deste filme, sendo um dos meus favoritos da saga, gosto de como termina, de saber que Luke tinha razão quanto a Darth Vader e de se ver pela primeira vez o seu verdadeiro rosto, o rosto de Anakin Skywalker.
Gosto da evolução das personagens e da própria história, dos efeitos especiais, que apesar de "primitivos" continuam a entusiasmar os que se tornam fãs da saga ainda hoje, da caracterização dos Ewoks e do Imperador, bem como de Darth Vader, num modo um pouco mais grotesco, fazendo a audiência imaginar o que lhe terá acontecido para se tornar num ser quase robótico e repleto de cicatrizes.
Trailer: Star Wars VI: Return of the Jedi
Penso, acima de tudo, que esta é daquelas sagas, seja boa ou má - neste caso, muito boa - que irá ficar sempre na história, por ser inovadora em muitos aspectos e diferente do que se fazia na altura dos anos 70/80 em termos cinematográficos. Sejam novos ou velhos, é um universo que continua a entusiasmar e, com tanto por explorar, Star Wars irá continuar por muitos anos - basta ver os filmes e animações que têm saído nos últimos três anos.
Tenham um bom fim de semana e até ao próximo post!
A vossa sussurradora...
Ps: Imagens Pinterest e Google Images.
Hoje trago-vos uma opinião Star Wars. Recentemente, vi que não tinha nenhuma opinião - a não ser a "The Last Jedi" do ano passado. Por isso, decidi, à medida que for vendo os filmes de novo, ir colocando as minhas opiniões. Estas serão alternadas e não contínuas como as que fiz para a Marvel no início deste ano.
Então, aqui fica a minha primeira opinião quanto à primeira trilogia.
Star Wars Episódio IV: Uma Nova Esperança (1977)
Neste episódio da saga, conhecemos Luke Skywalker, um agricultor que quer ser piloto; Ben Kenobi que é na realidade Obi-Wan Kenobi, antigo amigo do pai de Luke; Princesa Leia, uma das chefias dos Rebeldes; Han Solo, o contrabandista.
Tudo começa com o envio de uma unidade R2 para o planeta Tatooine que contém os planos para a Death Star, uma nave imperial de quem toda a gente tem medo, descobrindo-se porquê um pouco mais à frente do filme.
Ora, é esta unidade R2 que começa a unir os diferente elementos do grupo de heróis, pois Luke Skywalker adquire-o numa compra aos Jawa e a unidade acaba por lhe mostrar a mensagem que a Princesa Leia gravou na sua base de dados. Entre mortes, peripécias, Imperial Star Troopers, o alugar da Millenium Falcon, Luke e companhia deixam o planeta para salvar a princesa e entregar os planos da Death Star aos Rebeldes.
Gosto deste início. Achei interessante que Darth Vader sentisse o poder de Luke; que os Rebeldes usem "que a Força esteja contigo" apesar de os Jedi terem desaparecido; que exista algo que una o trio ou o grupo, se formos a contar Chewbacca, R2-D2 e C3PO. Vê-se o quão bom piloto Luke é, bem como a apetência para ser Jedi; vê-se a maneira como George Lucas quis transformar a faceta feminina de uma forma inovadora para a época - pois apesar de Leia ser uma princesa, ela é forte e inteligente e não uma dama em apuros, apesar de o ser de alguma forma - aqui tenho a minha ideia que ela se tinha resignado com o seu futuro após a destruição do seu planeta; Han Solo, é o herói engatatão que se pode tornar algo mais do isso.Penso que a ligação entre os três seja um pouco forçada, mas como o filme tem uma acção muito rápida, acaba por funcionar, principalmente depois do que acontece no compartimento do lixo e os três sentem a morte próxima.
É um primeiro filme, claro, e por isso penso que certas situações, reacções, diálogos ou actuações sejam um pouco forçadas - este é o meu parecer, atenção - mas ao mesmo tempo acaba por ser tão natural, o que faz com que a história pareça real. E acaba também por funcionar pois é inovadora e diferente para a época em que estreou.
Os efeitos especiais são bons para o ano em que o filme foi feito e a banda sonora nem se fala, certo? Toda a gente a conhece as trilhas icónicas de John Williams, já imortalizada.
Trailer: Star Wars IV: A New Hope
Star Wars Episódio V: O Império Contra-Ataca (1980)
Neste segundo filme da trilogia, encontramos o nosso grupo de heróis em Hoth, planeta gelado e onde a nova base rebelde se encontra e onde os Rebeldes são agora liderados por Leia e Luke. Estes ainda continuam a lutar contra o Império e a sua opressão.
Neste filme acontece muita coisa. Fica-se a saber de como os Jedi desapareceram, quem é o pai de Luke - "I am your Father." - o quão poderoso Luke é, a relação "puxa-empurra" de Leia e Han, que C3PO, R2-D2 e Chewbacca são o trio cómico da trilogia.
E, enquanto Luke acaba por ter uma visão com Obi-Wan e decide ir até ao sistema Dagobah treinar com Yoda, Han, Leia e Chewbacca conhecem Lando Calrissian, um antigo amigo de Han.Entre primeiros beijos, medo de falhar, medo de acreditar, medo de amar, o entender que se pode tornar num herói, um Yoda quase psicótico e reticente - "Do or do not. There is no try." - traições e admissões, a história chega a um impasse dando a entender que o vilão ganhou.
Gostei do desenvolvimento deste filme, talvez um pouco mais negro, na sua história e nas personagens, seja na relação entre elas, seja individualmente - enquanto que no primeiro parecia existir uma quase infantilidade, neste parecem um pouco mais adultos. Achei que existia uma discriminação entre o pensar que um grande guerreiro teria de ser alguém forçosamente alto e não alguém pequeno.
Os efeitos especiais são iguais aos do primeiro, bem como a banda sonora.
Trailer: Star Wars V: The Empire Strikes Back
Star Wars Episódio VI: O Regresso do Jedi (1983)
Neste terceiro filme, o Império construiu uma nova arma, bem mais poderosa que a Death Star.
E, em Tatooine, Luke, com a ajuda de Leia, Lando, os dróides e Chewie planeiam o resgate de Han das mãos de Jabba, The Hut. É onde vemos o famoso bikini dourado de Leia, um dos mais famosos outfits da saga. Aqui também vemos um confiante Luke com os seus poderes de Jedi, bem como a nível de combate e liderança.
Porém, Luke volta a Dagobah, onde Yoda o aconselha e lhe diz que existe um outro Skywalker, que se ele falhar na sua missão de derrubar o Império, esse outro Skywalker é a esperança dos Rebeldes.
Entretanto, Han forma uma equipa para ir até à Lua de Endor e destruir o escudo que protege a nova Death Star. É aqui que conhecemos os famosos e fofos Ewoks, que se tornam aliados e guerreiros terríveis. Aqui também se descobre quem realmente Leia é, que Luke acredita que Darth Vader ainda é bom e que o Imperador quer substituir o seu mais velho aprendiz.Gostei de ver um lado mais negro de Luke e que isso não o torna mau, apenas o torna protector daqueles que mais ama. E Darth Vader acaba por surpreender, seja o Imperador, seja a própria audiência - quando era criança lembro-me de ver o filme pela primeira vez e de ficar surpreendida com aquela reviravolta.
Gosto muito deste filme, sendo um dos meus favoritos da saga, gosto de como termina, de saber que Luke tinha razão quanto a Darth Vader e de se ver pela primeira vez o seu verdadeiro rosto, o rosto de Anakin Skywalker.
Gosto da evolução das personagens e da própria história, dos efeitos especiais, que apesar de "primitivos" continuam a entusiasmar os que se tornam fãs da saga ainda hoje, da caracterização dos Ewoks e do Imperador, bem como de Darth Vader, num modo um pouco mais grotesco, fazendo a audiência imaginar o que lhe terá acontecido para se tornar num ser quase robótico e repleto de cicatrizes.
Trailer: Star Wars VI: Return of the Jedi
Penso, acima de tudo, que esta é daquelas sagas, seja boa ou má - neste caso, muito boa - que irá ficar sempre na história, por ser inovadora em muitos aspectos e diferente do que se fazia na altura dos anos 70/80 em termos cinematográficos. Sejam novos ou velhos, é um universo que continua a entusiasmar e, com tanto por explorar, Star Wars irá continuar por muitos anos - basta ver os filmes e animações que têm saído nos últimos três anos.
Tenham um bom fim de semana e até ao próximo post!
A vossa sussurradora...
Ps: Imagens Pinterest e Google Images.
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