Bohemian Rhapsody | Opinião

Olá, Sussurradores!

Bom feriado! 😊

Hoje trago-vos a opinião de um filme muito especial e o qual tive a oportunidade de ver na sua ante-estreia, na passada terça-feira através do ganho de um bilhete duplo. E o filme é "Bohemian Rhapsody", o filme que retrata a história dos Queen, principalmente de Freddy Mercury desde que se juntam até ao famoso concerto no Live Aid a 13 de Julho de 1985.


Não há palavras para descrever este filme. Desde criança que ouço as músicas dos Queen - seria impossível, pois a fã cá de casa (a vencedora do passatempo) vibra com elas desde que me lembro e por isso fez da filha (eu) fã também - e, como tal, não podia deixar passar a oportunidade de ir ver este filme ao cinema.

É um filme extraordinário, que relembra êxitos, que relembra a vida de uma das maiores bandas de todos os tempos e que enaltece Freddy Mercury, sem esconder os seus defeitos. Tinha apenas dois anos quando ele morreu, mas este filme fez-me conhecê-lo e admirá-lo e à banda ainda mais, não só como artistas mas como pessoas também - adorei a amizade entre eles, o significado de família encontra-se bastante intrínseco neles e talvez por isso tenham tido o sucesso que tiveram. Assim sendo, preparem-se... Dá para emocionar - levem lenços.

A maneira como eles construíram as músicas, a maneira como eles as transformavam de forma a que o público pudesse fazer parte da banda nos concertos, a maneira de interagir uns com os outros, a maneira como se separaram e se voltaram a juntar, a maneira como Roger, Brian e Deacy sempre aceitaram Freddy, apesar das suas excentricidades e diferenças; vemos a família e a relação que Freddy tinha com os pais e a irmã; vemos a sua relação com Mary (Lucy Boynton), a namorada que o apoiou; já para não falar nas víboras que aparecem sempre para se aproveitarem; mas também como num momento mau, alguém pode aparecer e ajudar sem saber - e não dou spoilers, quando virem o filme vão entender o que quero dizer.

As performances magníficas de Rami Malek (Freddy), Ben Hardy (Roger), Gwilym Lee (Brian) e Joseph Mazzello (Deacy) emocionaram-me e, de acordo com a fã cá de casa, todos eles extremamente parecidos com os originais, seja no aspecto, seja na maneira de actuar.

Não posso terminar esta review sem falar de Rami Malek. Já sigo o trabalho dele há alguns anos, maioritariamente o que vai chegando cá a Portugal, mas não posso deixar de ficar fascinada com a maneira como ele tem subido a escada do que é fazer trabalhos com significado. Ele é simplesmente magnífico neste filme, soube transmitir a alegria, a tristeza, a dor, a dúvida e a confusão de Freddy em qualquer situação em que o vemos no filme. É possível discernir as emoções e os sentimentos do artista de uma forma absolutamente incrível, as poses características do artista... E, posso dizer, que existiam alturas que o actor era Freddy Mercury, não havia distinção entre um e outro.

E a banda sonora? Será que tenho mesmo de falar nela?

Acreditem que vale a pena ir ver este filme num ecrã de cinema, principalmente com aquela última meia hora.

Bohemian Rhapsody está definitivamente no primeiro lugar do meu top 3 dos filmes vistos este ano.

Trailer: Bohemian Rhapsody

Até ao próximo post!

A vossa sussurradora...

Ps: Imagem do Google Imagens. Foto de IAlexCardoso.

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