Stargate Atlantis | Séries com Chá
Olá, Sussurradores!
A chuva veio para ficar... Agasalhem-se e boas leituras, séries e filmes. 😉
Hoje trago-vos a opinião de mais uma das minhas séries de eleição que recentemente tive a oportunidade de a ver seguida e completa, "Stargate Atlantis".
O que dizer deste spin-off de "Stargate SG-1"?
É uma série tão boa como a que lhe dá origem. Com um elemento bastante especial que é ir explorar uma nova galáxia, onde a cidade da Atlântida se encontra.
Com a mesma base cómica, o seu quê de seriedade, aventuras que nos tiram o fôlego e acção, "Atlantis" é uma boa continuação da primeira série, mas com o seu próprio tom, até porque as personagens são diferentes e cada uma tem o seu passado e os seus próprios problemas e qualidades.
Em "SG-1", principalmente na sétima temporada, Daniel encontra várias referências à cidade mítica, sendo referida como o pináculo do conhecimentos dos Anciãos - uma das principais raças que encontrou um outro nível de conhecimento e compreensão sobre todas as coisas. No final desta temporada, a equipa acaba por ir ter à Antárctica, muito perto de onde encontraram o segundo Stargate terráqueo, descobrindo um posto avançado Ancião de onde Jack O'Neill acaba por proteger a Terra de um ataque de Anúbis, o "big bad" desta temporada. É aqui que Daniel descobre que a famosa cidade não se encontra afundada como os mitos contam ou que até se encontra na Terra, mas sim na galáxia Pegasus.
O começo da primeira temporada de "Atlantis" começa uns meses depois desta descoberta, com o General Jack O'Neill a visitar o posto Ancião acompanhado do Major John Sheppard que se descobre ter também o gene Ancião quando acciona a cadeira utilizada para proteger a Terra. Ora, este acaba por ser recrutado para a expedição liderada pela Dra. Elizabeth Weir, antiga líder do SGC.
E, quando o oitavo chevron é bloqueado no Stargate, a expedição parte para uma aventura que iria durar cinco temporadas.
O primeiro episódio é, aliás, constituído por duas partes, descobrindo-se onde está a cidade, como é que ela está preservada, descobre-se um novo e perigoso inimigo, os Wraith - que sugam a vida dos humanos para viver - bem como outros povos, como os Athosian ou os Genii.
Entre Dr. Rodney McKay - que foi aparecendo em alguns episódios de "SG-1" -, Dr. Carson Beckett, Dr. Radek Zelenka, Tenente Aiden Ford e outros, como Teyla, uma athosian, Major Evan Lorne, Chuck, Amelia, Coronel Caldwell, Jeannie, Dra. Jennifer Keller, tornam-se essenciais nas aventuras de "Atlantis". E, sim, Jason Momoa - o tão conhecido Khal Drogo - para mim, será sempre conhecido como Ronon Dex, um satedan que acaba por adoptar a cidade como a sua nova casa.
Entre conhecer Anciãos perdidos, Wraith a quem Sheppard dá "carinhosamente" os nomes de Michael e Todd, entre peripécias, reviravoltas, aberturas no espaço-tempo (realidades alternativas), viagens no tempo, entre galáxias na Daedalus (nave terráquea), nos Puddle Jumpers (naves atlantes), e até colocar Atlantis a voar, esta série é do melhor que há na ficção científica a nível televisivo - para mim está ao nível de "Star Wars" a nível cinematográfico - e tinha muito mais para oferecer depois daquele episódio final, apesar de achar que até termina bem para o tipo de história que é.
O companheirismo, a amizade, a lealdade, a força, a inteligência, a comédia, com um pouco de romance à mistura, estão bem presentes nos episódios. As personagens tornaram-se tão queridas para mim como as de "SG-1" (com as quais cresci), emocionando-me em alguns episódios mais pesados e intensos.
Alguns pensamentos sobre os personagens principais da série:
Dr. Elizabeth Weir, a primeira líder da expedição, era a diplomata e, de alguma forma, a que "apagava os fogos" quando algo corria mal - gostei de ver que os militares aceitavam e seguiam as suas ordens, sem duvidarem; Tenente Coronel John Sheppard, o segundo no comando de Atlantis, o leal comandante, com paciência e ironia para enfrentar tudo e todos e com o seu quê de charme; Dr. Rodney McKay, o hilariante e chato cientista, que não se cala um minuto e com um ego do tamanho do Universo; Teyla Emmagan, a líder dos Athosian e o coração da equipa, a que ajudava sem pensar, sem desconfiar, com uma ligação especial aos Wraith; Ronon Dex, o runner e carinhoso "brutamontes" que achava que nada o afectava e o derrotava; Dr. Carson Beckett, para mim o coração da expedição que tratava todos de igual maneira, sem se queixar e sempre com um toque de carinho.
Gostei muito da temporada em que a Coronel Samantha Carter (SG-1) se torna líder da expedição ou de como Richard Woolsey acaba por se tornar mais um da equipa e a não acatar tão seriamente as ordens que trazia da Terra, escutando aqueles à sua volta quando era necessário.
Como fã, gostava de ter descoberto um bocadinho mais sobre os Anciãos e as suas descobertas, bem como dos Wraith, gostava de ter conhecido um pouco mais as personagens principais, bem como o seu passado - só no último episódio é que compreendi uma situação referente a John Sheppard, que já vinha a ser mencionada desde o primeiro episódio da série mas que nunca tinha sido explicado convenientemente - e, acima de tudo, gostava que certas personagens tivessem tido finais melhores.
No geral, é uma boa série de ficção científica, com boas histórias, boas personagens, que vale a pena ver.
Até ao próximo post!
A vossa sussurradora...
Ps: Imagens Pinterest.
A chuva veio para ficar... Agasalhem-se e boas leituras, séries e filmes. 😉
Hoje trago-vos a opinião de mais uma das minhas séries de eleição que recentemente tive a oportunidade de a ver seguida e completa, "Stargate Atlantis".
O que dizer deste spin-off de "Stargate SG-1"?
É uma série tão boa como a que lhe dá origem. Com um elemento bastante especial que é ir explorar uma nova galáxia, onde a cidade da Atlântida se encontra.
Com a mesma base cómica, o seu quê de seriedade, aventuras que nos tiram o fôlego e acção, "Atlantis" é uma boa continuação da primeira série, mas com o seu próprio tom, até porque as personagens são diferentes e cada uma tem o seu passado e os seus próprios problemas e qualidades.
Em "SG-1", principalmente na sétima temporada, Daniel encontra várias referências à cidade mítica, sendo referida como o pináculo do conhecimentos dos Anciãos - uma das principais raças que encontrou um outro nível de conhecimento e compreensão sobre todas as coisas. No final desta temporada, a equipa acaba por ir ter à Antárctica, muito perto de onde encontraram o segundo Stargate terráqueo, descobrindo um posto avançado Ancião de onde Jack O'Neill acaba por proteger a Terra de um ataque de Anúbis, o "big bad" desta temporada. É aqui que Daniel descobre que a famosa cidade não se encontra afundada como os mitos contam ou que até se encontra na Terra, mas sim na galáxia Pegasus.
O começo da primeira temporada de "Atlantis" começa uns meses depois desta descoberta, com o General Jack O'Neill a visitar o posto Ancião acompanhado do Major John Sheppard que se descobre ter também o gene Ancião quando acciona a cadeira utilizada para proteger a Terra. Ora, este acaba por ser recrutado para a expedição liderada pela Dra. Elizabeth Weir, antiga líder do SGC.
E, quando o oitavo chevron é bloqueado no Stargate, a expedição parte para uma aventura que iria durar cinco temporadas.
O primeiro episódio é, aliás, constituído por duas partes, descobrindo-se onde está a cidade, como é que ela está preservada, descobre-se um novo e perigoso inimigo, os Wraith - que sugam a vida dos humanos para viver - bem como outros povos, como os Athosian ou os Genii.
Entre Dr. Rodney McKay - que foi aparecendo em alguns episódios de "SG-1" -, Dr. Carson Beckett, Dr. Radek Zelenka, Tenente Aiden Ford e outros, como Teyla, uma athosian, Major Evan Lorne, Chuck, Amelia, Coronel Caldwell, Jeannie, Dra. Jennifer Keller, tornam-se essenciais nas aventuras de "Atlantis". E, sim, Jason Momoa - o tão conhecido Khal Drogo - para mim, será sempre conhecido como Ronon Dex, um satedan que acaba por adoptar a cidade como a sua nova casa.
Entre conhecer Anciãos perdidos, Wraith a quem Sheppard dá "carinhosamente" os nomes de Michael e Todd, entre peripécias, reviravoltas, aberturas no espaço-tempo (realidades alternativas), viagens no tempo, entre galáxias na Daedalus (nave terráquea), nos Puddle Jumpers (naves atlantes), e até colocar Atlantis a voar, esta série é do melhor que há na ficção científica a nível televisivo - para mim está ao nível de "Star Wars" a nível cinematográfico - e tinha muito mais para oferecer depois daquele episódio final, apesar de achar que até termina bem para o tipo de história que é.O companheirismo, a amizade, a lealdade, a força, a inteligência, a comédia, com um pouco de romance à mistura, estão bem presentes nos episódios. As personagens tornaram-se tão queridas para mim como as de "SG-1" (com as quais cresci), emocionando-me em alguns episódios mais pesados e intensos.
Alguns pensamentos sobre os personagens principais da série:
Dr. Elizabeth Weir, a primeira líder da expedição, era a diplomata e, de alguma forma, a que "apagava os fogos" quando algo corria mal - gostei de ver que os militares aceitavam e seguiam as suas ordens, sem duvidarem; Tenente Coronel John Sheppard, o segundo no comando de Atlantis, o leal comandante, com paciência e ironia para enfrentar tudo e todos e com o seu quê de charme; Dr. Rodney McKay, o hilariante e chato cientista, que não se cala um minuto e com um ego do tamanho do Universo; Teyla Emmagan, a líder dos Athosian e o coração da equipa, a que ajudava sem pensar, sem desconfiar, com uma ligação especial aos Wraith; Ronon Dex, o runner e carinhoso "brutamontes" que achava que nada o afectava e o derrotava; Dr. Carson Beckett, para mim o coração da expedição que tratava todos de igual maneira, sem se queixar e sempre com um toque de carinho.
Gostei muito da temporada em que a Coronel Samantha Carter (SG-1) se torna líder da expedição ou de como Richard Woolsey acaba por se tornar mais um da equipa e a não acatar tão seriamente as ordens que trazia da Terra, escutando aqueles à sua volta quando era necessário.
Como fã, gostava de ter descoberto um bocadinho mais sobre os Anciãos e as suas descobertas, bem como dos Wraith, gostava de ter conhecido um pouco mais as personagens principais, bem como o seu passado - só no último episódio é que compreendi uma situação referente a John Sheppard, que já vinha a ser mencionada desde o primeiro episódio da série mas que nunca tinha sido explicado convenientemente - e, acima de tudo, gostava que certas personagens tivessem tido finais melhores.
No geral, é uma boa série de ficção científica, com boas histórias, boas personagens, que vale a pena ver.
Até ao próximo post!
A vossa sussurradora...
Ps: Imagens Pinterest.
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