Um Trono Negro | Opinião
Olá, sussurros!
Hoje trago-vos mais uma review de uma série que está a fazer sensação. O segundo das "Três Coroas Negras" de Kendare Blake. E tenho a dizer que vale a pena.
Original: One Dark Throne
De: Kendare Blake
Livro publicado através de: Porto Editora
Ano de Publicação: 2019
Este segundo livro tem muito que se lhe diga.
Depois do ano da Ascensão começar, as três irmãs começam as suas lutas, tanto internas (entre as suas famílias) como externas (entre as cidades, os consortes e elas mesmas), depois do que aconteceu no Festival de Beltane.
Este livro acaba, para mim, por ser uma continuação trágica, com uma escrita fluída, muito fácil de ler. Apesar de tudo o que acontece, a história é fácil de seguir, sem aquelas quebras que por vezes podem acontecer e fazer com que o leitor perca o interesse.
As Rainhas estão mais fortes. Contudo, depois do que aconteceu a Katharine, esta mudou completamente, sendo mais confiante e ao mesmo tempo maléfica, quase louca.
Entre as ameaças, os duelos, segredos, "Um Trono Negro" é um bom livro, com algumas cenas queridas e outras bastante sangrentas e de tirar o fôlego, ou seja, faz com que a cada capítulo se queira ler mais e mais - talvez por isso o tenha lido em pouco tempo.
Apesar de se desvendar um pouco mais sobre esta religião da Deusa e das três Rainhas, a autora continua a não explicar como e porquê da mesma, e como é que a ilha de Fennbirn existe e como é que está ligada ao continente, dado que os reis consortes têm de ser continentais e não da ilha.
Tenho a dizer que Billy, Joseph e Jules desempenham um grande papel no que acontece com as rainhas e que principalmente Billy me surpreendeu com as suas acções. Já Madrigal é uma personagem da qual ainda tenho as minhas reservas e gostaria de ver mais Caragh, uma personagem da qual se ouve falar no primeiro livro mas que só neste a conhecemos.
Em relação a tudo o resto, existe uma evolução de carácter, sendo que algo sinistro rodeia Katharine e o próprio passado da ilha.
Gostei de ver um pouco mais sobre como as irmãs eram e são entre elas, como lidam umas com as outras e como ao mesmo tempo se compreendem apesar de já não viverem juntas há dez anos.
Com o final que este livro tem, estou bastante intrigada e curiosa para com o terceiro, ainda sem tradução em Português.
Frase favorita: ""Já fui um rato, outrora (...) Mas deixei de o ser." (pág.15)
Até ao próximo post!
A vossa sussurradora...
Ps: Imagem Goodreads.
Hoje trago-vos mais uma review de uma série que está a fazer sensação. O segundo das "Três Coroas Negras" de Kendare Blake. E tenho a dizer que vale a pena.
Original: One Dark Throne
De: Kendare Blake
Livro publicado através de: Porto Editora
Ano de Publicação: 2019
Este segundo livro tem muito que se lhe diga.
Depois do ano da Ascensão começar, as três irmãs começam as suas lutas, tanto internas (entre as suas famílias) como externas (entre as cidades, os consortes e elas mesmas), depois do que aconteceu no Festival de Beltane.
Este livro acaba, para mim, por ser uma continuação trágica, com uma escrita fluída, muito fácil de ler. Apesar de tudo o que acontece, a história é fácil de seguir, sem aquelas quebras que por vezes podem acontecer e fazer com que o leitor perca o interesse.
As Rainhas estão mais fortes. Contudo, depois do que aconteceu a Katharine, esta mudou completamente, sendo mais confiante e ao mesmo tempo maléfica, quase louca.
Entre as ameaças, os duelos, segredos, "Um Trono Negro" é um bom livro, com algumas cenas queridas e outras bastante sangrentas e de tirar o fôlego, ou seja, faz com que a cada capítulo se queira ler mais e mais - talvez por isso o tenha lido em pouco tempo.
Apesar de se desvendar um pouco mais sobre esta religião da Deusa e das três Rainhas, a autora continua a não explicar como e porquê da mesma, e como é que a ilha de Fennbirn existe e como é que está ligada ao continente, dado que os reis consortes têm de ser continentais e não da ilha.
Tenho a dizer que Billy, Joseph e Jules desempenham um grande papel no que acontece com as rainhas e que principalmente Billy me surpreendeu com as suas acções. Já Madrigal é uma personagem da qual ainda tenho as minhas reservas e gostaria de ver mais Caragh, uma personagem da qual se ouve falar no primeiro livro mas que só neste a conhecemos.
Em relação a tudo o resto, existe uma evolução de carácter, sendo que algo sinistro rodeia Katharine e o próprio passado da ilha.
Gostei de ver um pouco mais sobre como as irmãs eram e são entre elas, como lidam umas com as outras e como ao mesmo tempo se compreendem apesar de já não viverem juntas há dez anos.
Com o final que este livro tem, estou bastante intrigada e curiosa para com o terceiro, ainda sem tradução em Português.
Frase favorita: ""Já fui um rato, outrora (...) Mas deixei de o ser." (pág.15)
Até ao próximo post!
A vossa sussurradora...
Ps: Imagem Goodreads.
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