O Futuro da Ficção | Opinião
Olá, sussurros!
Espero que tenham um boa semana!
Este é um livro diferente, é de não-ficcção e até gostei de aprender um bocadinho mais sobre o mundo da Ficção.
Original: O Futuro da Ficção
De: António Pedro Vasconcelos
Livro publicado através de: Fundação Francisco Manuel dos Santos
Ano de Publicação: 2012
A subida e a descida de Roma como o berço das artes.
Passando pelo Renascimento, pelo Romantismo, pelo Iluminismo, tudo para explicar o nascimento da sétima arte, o cinema.
Com o nascimento da fotografia, a Pintura deixa de ter o seu lugar de destaque como arte que imita a vida - porém, sem sentimento - e é por isso que a Ficção toma o seu lugar como a arte que imita a vida mas com sentimento.
As lutas árduas dos artistas para que fossem reconhecidos pelo seu trabalho, que até me fez lembrar uma série de documentários dados pelo canal AMC sobre o boom dos Comics no século passado, principalmente Marvel e DC Comics, e o reconhecimento dos artistas que os criaram quando antes eram apenas reconhecidos os jornais pelos mesmos.
Este livro é uma visão sobre as artes mas também sobre o mundo que vivemos e temos e para onde a Ficção se está a encaminhar.
O autor acha que apesar de toda a gente puder ser criadora, o seu conteúdo é nulo e a criação já não tem a importância que deveria ter - menção aos blogs, websites, Youtube, etc. - fazendo as diferenças entre as criações corriqueiras e o que realmente vale a pena ver/ouvir/ ler na Arte de hoje em dia.
António Pedro Vasconcelos mostra, na sua opinião, que as criações artísticas que existem não são suficientemente importantes para ficarem na História como outras que se conhecem há dezenas, centenas de anos como Picasso, Donatello, Aristóteles, Jane Austen...
Será mesmo assim?
Será que a Arte se irá tornar corriqueira e nada ficará para um futuro em que a tecnologia, a Internet, o software, hardware, tomam cada vez mais conta de nós?
Será que não haverão ideias originais daqui para a frente? Pessoalmente, acho isso assustador.
Frase favorita: "Os sinais dos tempos são confusos e pouco animadores. E, sobretudo, deixam-nos perplexos, com a esperança suspensa, hesitante, à espera de um sinal." (pág.62)
Até ao próximo post!
A vossa sussurradora...
Ps: Imagem Goodreads.
Espero que tenham um boa semana!
Este é um livro diferente, é de não-ficcção e até gostei de aprender um bocadinho mais sobre o mundo da Ficção.
Original: O Futuro da Ficção
De: António Pedro Vasconcelos
Livro publicado através de: Fundação Francisco Manuel dos Santos
Ano de Publicação: 2012
A subida e a descida de Roma como o berço das artes.
Passando pelo Renascimento, pelo Romantismo, pelo Iluminismo, tudo para explicar o nascimento da sétima arte, o cinema.
Com o nascimento da fotografia, a Pintura deixa de ter o seu lugar de destaque como arte que imita a vida - porém, sem sentimento - e é por isso que a Ficção toma o seu lugar como a arte que imita a vida mas com sentimento.
As lutas árduas dos artistas para que fossem reconhecidos pelo seu trabalho, que até me fez lembrar uma série de documentários dados pelo canal AMC sobre o boom dos Comics no século passado, principalmente Marvel e DC Comics, e o reconhecimento dos artistas que os criaram quando antes eram apenas reconhecidos os jornais pelos mesmos.
Este livro é uma visão sobre as artes mas também sobre o mundo que vivemos e temos e para onde a Ficção se está a encaminhar.
O autor acha que apesar de toda a gente puder ser criadora, o seu conteúdo é nulo e a criação já não tem a importância que deveria ter - menção aos blogs, websites, Youtube, etc. - fazendo as diferenças entre as criações corriqueiras e o que realmente vale a pena ver/ouvir/ ler na Arte de hoje em dia.
António Pedro Vasconcelos mostra, na sua opinião, que as criações artísticas que existem não são suficientemente importantes para ficarem na História como outras que se conhecem há dezenas, centenas de anos como Picasso, Donatello, Aristóteles, Jane Austen...
Será mesmo assim?
Será que a Arte se irá tornar corriqueira e nada ficará para um futuro em que a tecnologia, a Internet, o software, hardware, tomam cada vez mais conta de nós?
Será que não haverão ideias originais daqui para a frente? Pessoalmente, acho isso assustador.
Frase favorita: "Os sinais dos tempos são confusos e pouco animadores. E, sobretudo, deixam-nos perplexos, com a esperança suspensa, hesitante, à espera de um sinal." (pág.62)
Até ao próximo post!
A vossa sussurradora...
Ps: Imagem Goodreads.
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