O Anel - A Herança do Último Templário | Opinião

Olá, sussurros!

Estamos a meio da semana... E só tenho a dizer: os nossos Bombeiros são os maiores!

E aqui fica mais um livro com uma componente de ficção histórica.



Original: El Anillo - La Herencia del Ultimo Templario
De: Jorge Molist
Livro publicado através de: Biblioteca Sábado (colecção Enigmas da História)
Ano de Publicação: 2007




Este é daqueles livros que me vieram ter às mãos depois da loucura de Dan Brown com o seu "Código de Da Vinci". Porém, ao contrário d' "O Pêndulo de Foucault", este torna-se um pouco mais interessante, deixando o leitor afundar-se na sua narrativa o que faz com que se leia rapidamente. 

A protagonista do livro, Cristina, é uma jovem mulher que está no que se diz ser a encruzilhada da vida. Além de receber um anel de noivado do namorado que ama, recebe um outro anel pelo correio de alguém anónimo. Contudo este é mais do que um simples anel, pois sob a sua influência, a protagonista começa a ter sonhos relativos a guerras antigas e aliado a isto as memórias de infância assolam-na, o que a faz voltar a Barcelona, descobrindo que o anel pertence a um amigo de família que se suicidou.

Cristina irá, então, empreender uma viagem para descobrir e resolver não só o mistério que revolve em redor do anel com um rubi incrustado, mas também o redescobrir-se a si própria e o que quer realmente da vida dado que quando a narrativa começa, a sua vida parece ter-se estagnado. Apesar de achar a personagem um pouco superficial, penso que tem uma boa evolução em relação às outras.

O autor consegue colocar alguns elementos dramáticos na narrativa, além de algumas peripécias engraçadas. Através dos elementos históricos e descrições sobre a costa mediterrânica, o autor ajuda o leitor a visualizar o que rodeia os protagonistas e a conhecer a história dos Templários - contudo sempre com a ideia de que possui elementos fictícios, pois a história dos Templários é bastante complexa e intrigante por si só.

A minha crítica mais negativa vai para o autor se perder, por vezes, nos pensamentos de Cristina e isso arruinar um pouco a trama da história.

Com um toque de romantismo pelo meio, pois a protagonista ao voltar às suas raízes de infância reencontra velhos amigos, este livro é mais do que parece - não vou dizer que é um bom livro, mas também não é um mau livro, é simplesmente um livro satisfatório.

Frase favorita: "Há diferentes formas de viver. Há diferentes formas de amar. Há quem seja capaz de se sacrificar pelo ser amado. Há quem dê a própria vida." (pág.153)

Até ao próximo post!

A vossa sussurradora...

Ps: Imagem Goodreads.

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