The Shape of Water (2017) | Opinião

Olá, sussurros!

Espero que tenham um óptimo fim de semana!

Por aqui ainda andamos em modo renovação... E, por isso mesmo, decidi fazer uma nova adição ao blogue - decidi criar a página oficial no Instagram!

Acho que já era algo que vinha a pensar há algum tempo, de forma a dividir a actividade do blogue e a minha actividade pessoal e de autora. Como já podem ver, o blogue tem nova cara, e tanto a página do Facebook, Youtube e a nova página página no Instagram irão receber o mesmo tratamento de forma a que tudo fique em sincronia.

Obrigada por estarem aí desse lado!

Agora, mais uma opinião de um filme... e o que dizer sobre ele?

Achei bastante simples na sua história, uma espécie de crossover entre "A Pequena Sereia" e a "Bela e o Monstro", de uma forma bastante mais negra e talvez mais real, sem a magia inerente.

Eliza é muda, adora música e é empregada de limpeza num centro de investigação pertencente ao Exército dos EUA, que acaba por se tornar amiga de uma criatura subaquática, ensinando-a a falar por gestos e a confiar nela.

Esta história passa-se durante a corrida entre os EUA e a Rússia ao Espaço, e onde tudo era feito para que uma ou outra chegasse primeiro lá em cima. E é aqui que a criatura entra, para melhor estudar a maneira de respirar no espaço.

Basicamente é esta a história que acaba por ser narrada por Giles (Richard Jenkins), amigo e vizinho de Eliza.

É um filme bastante interessante, diferente, tendo em conta que a personagem principal é muda, numa época diferente, com um tema diferente. Está bem interpretado, principalmente por Sally Hawkins (Eliza) que realmente é a vida do filme, e Doug Jones (Amphibian Man) que consegue transmitir o que a criatura sente de uma forma bastante real.

Achei interessante que Eliza se envolva com alguém pertencente ao mundo aquático quando ela própria foi encontrada no rio quando era bebé.

Este também é um filme romântico, com o seu quê de espionagem. Tem uma boa banda sonora, seja instrumental, seja vocal, com músicas da época, bons efeitos especiais e uma boa estética a nível da fotografia.

A minha única crítica negativa vai para os plot holes que a história em si contém como, por exemplo, a maneira de como Strickland (Michael Shannon) ficou a saber da criatura e como a capturou.

Vou fazer apenas um aparte: se não soubesse quem era o realizador deste filme antes de o ver, que é Guillermo Del Toro, acharia que este filme seria de M. Night Shyamalan, pois fez-me lembrar alguns filmes dele. E, convenhamos, se esta história fosse dele não teria sido tão aclamada como foi na altura em que saiu.


Até ao próximo post!

A vossa sussurradora...

Ps: Imagem retirada do site IMDB.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

"O Senhor dos Anéis: A Irmandade do Anel", J.R.R. Tolkien | Livros com Chocolate

The Giver (2014) | Opinião

"Mors-Amor", Sónia Ferreira | Opinião