Imortal | Opinião

Olá, sussurros!

Espero que se encontrem bem nesta segunda-feira! (sem febres e constipações como eu...)

Hoje trago-vos a minha opinião do novo livro de José Rodrigues dos Santos, cedido pela Gradiva, o que agradeço imenso!


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Original: Imortal
De: José Rodrigues dos Santos
Livro publicado através de: Gradiva
Ano de Publicação: 2019




Este é um livro super interessante e bastante actual para os dias de hoje em que a privacidade, e os direitos a ela, está muito em voga. É um livro sobre as advertências e os cuidados a ter com a Inteligência Artificial e a sua evolução, cada vez mais perigosa, de alguma forma.

José Rodrigues dos Santos conseguiu, numa narrativa fluída, contudo ligeiramente mais monótona que os anteriores que já tive oportunidade de ler, mostrar ao leitor os perigos da I.A.. Mas também mostra o quão necessária a sua evolução, pesquisa e desenvolvimento serão num futuro cada vez mais próximo. Mostra que, para segurança do utilizador, a sua privacidade poderá ser quebrada; que ao vigiar todas as ruas, todas as casas, todas as pessoas individualmente irá proteger cada humano.

De alguma forma, é um livro de advertências e cuidados a ter com a Inteligência Artificial, que nunca devemos deixá-la tomar conta de nós, do mundo, e exercer sempre algum tipo de controlo na sua utilização. Que devemos estar conscientes que esta poderá, por si própria, despertar para um estado de consciência ao evoluir.

Não é um livro com grande acção, a não ser mais para o final e a reviravolta que nos é oferecida pelo próprio cientista Yao Bai é alucinante. É um livro construído à base de factos verídicos e fictícios - tenho a dizer que me assusta ligeiramente que a sociedade chinesa ou qualquer uma das outras potências mundiais tenham a capacidade de fazer algo que os faça tomar conta do resto do mundo.

Tomás Noronha continua a ser um herói, construindo pontes para que o leitor compreenda o que Weilmann diz quando começa a falar de forma mais científica. E isto sem parecer condescendente. E, reflectindo, achei que ele estava a representar o papel da Europa, a ser neutro em relação às outras duas potências em questão neste livro, Weilmann que representava o papel dos EUA e a Yao Bai que acabou a representar o papel da China.

O que achei interessante foi o serem mencionadas as regras de Asimov para os robôs e as suas próprias contradições, bem como o existir uma espécie de predição para o nosso futuro como Humanidade.

Por fim, posso dizer que gostei do livro e que me despertou um pouco mais para o tema.

Frase favorita: "O futuro do homem é o universo, o nosso destino a divindade." (pág.482)

Até ao próximo post!

A vossa sussurradora...

Ps: Imagem Goodreads.

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