O Messias de Duna | Opinião

Olá, sussurros!

Espero que a vossa semana esteja a a ser fantástica, apesar do frio que se faz sentir - mas é tão bom ter o Sol de volta a estas paragens.

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Original: Dune Messiah
De: Frank Herbert
Livro publicado através de: Edições Saída de Emergência
Ano de Publicação: 2011




Este livro é uma incógnita. E porquê, perguntam vocês... Bem, apesar de pequeno, e de ser relativamente fácil de seguir - mesmo sem ler o primeiro livro como eu fiz, pois pensei que este fosse o dito primeiro - é um livro complexo.

Complexo pelas diferentes realidades que se vivem, a quantidade de personagens que aparecem, a contínua referência ao passado e o tipo de descrições. 

Agora, um aparte para compreenderem a minha incógnita: talvez se deva a ser uma completa fã do filme "Dune" de 1984, como depois da mini-série de três episódios, intitulada "Children of Dune", que segue a sociedade de Arrakis, bem como Leto Atreides (James McAvoy) e a irmã Ghanima, filhos de Paul Atreides, o personagem principal do primeiro filme.

Não o comparo de todo a "Star Wars", mas o autor acaba por criar um mundo tão complexo como o de George Lucas - ou até mesmo ao contrário, pois o primeiro livro desta saga de Herbert é de 1965.

Voltando ao livro, as personagens conseguem ser ainda mais complexas, bem como a sociedade em que vivem. Achei bastante interessante o mundo construído por Frank Herbert, e estava com curiosidade depois de ver os ditos filme e mini-série, e não desiludiu. De todo. Acho até que o meu problema é precisamente a sua complexidade, que é para mim cinco estrelas, mas a sua demasiada descrição em certos momentos e as constantes referências ao passado, fizeram-me parar de o ler bastantes vezes, o que me fez tê-lo demasiado tempo na mesa de cabeceira.

Algo que achei muito curioso foi o começo de cada capítulo. Cada um começa com uma frase dita por Muad´dib, o profeta de Dune - entenderão quando lerem os livros.

Agora, para quem gosta de Ficção Científica e quer algo diferente para ler, sendo que na própria capa do livro Arthur C. Clarke diz que é o "Senhor dos Anéis da ficção científica", recomendo bastante - mas comecem pelo primeiro, por favor (e, talvez admita que talvez esse tenha sido outro dos meus problemas com este livro).

Frase escolhida: "Não se pode construir política sobre amor. As pessoas não se preocupam com amor; é demasiado desordenado. Preferem o despotismo. Demasiada liberdade dá origem ao caos." (pág. 216)

Até ao próximo post!

A vossa sussurradora...

Ps: Imagem Goodreads.

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