Star Wars IX: The Rise of Skywalker | Opinião

Olá, sussurros!

Bom fim de semana! Esperemos que o sol se mantenha, apesar do frio que se faz sentir.

Vamos lá então à minha opinião cinematográfica desta semana, que me deu que pensar, pois queria dizer as coisas certas e não deixar escapar nada.

Anthony Daniels, Carrie Fisher, Billy Dee Williams, Keri Russell, Oscar Isaac, Jimmy Vee, Adam Driver, John Boyega, Kelly Marie Tran, Daisy Ridley, and Naomi Ackie in Star Wars: Episode IX - The Rise of Skywalker (2019)
Escrever a minha opinião sobre este último filme é escrever com sentimento.

Adoro "Star Wars"! Não há nada que me faça não gostar de uma certa cena ou de um certo personagem - sim, até de Jar-Jar Binks gosto, tem o seu charme e lado cómico.

Desde pequenina que vejo estes filmes, que gosto de todos eles, que me emociono com eles e luto do lado dos Rebeldes. Sim, claro que tenho um ou outro que prefiro mais, mas isso é só comigo. Contudo, este último quebrou as minhas expectativas e tornou-se num dos meus favoritos.

Tenho a dizer que este final tem um sabor agridoce, não só pela sua conclusão, mas também ao ver Leia, após o falecimento de Carrie Fisher ainda antes das filmagens terem começado.

SPOILERS AHEAD!!!

Ora, este filme tem cenas hilariantes, como a cena inicial com o trio desta saga e Chewbacca a reclamar - ou será a fazer queixa a Rey, como se ela fosse a líder do grupo? - ou então as várias cenas entre Poe e Finn a reclamar um com o outro - também gostei muito da cena em que Poe (Oscar Isaac) discursa que me fez lembrar Jyn a discursar em "Rogue One", e o momento entre Finn (John Boyega) e Jannah a falar sobre a Força. E, claro, não posso deixar de mencionar que este filme é feito de cenas extremamente boas, como Rey descobrir o seu passado, a batalha final entre ela e Kylo Ren, bem como a cena entre Rey e Palpatine - toda aquela sequência final é extraordinária, entre a cena no Throne Room e a batalha nos céus de Exegol.

Só tenho a dizer que Daisy Ridley (Rey) tem uma performance extraordinária ao lado de Adam Driver (Kylo Ren/Ben Solo). Esta dupla é simplesmente fantástica neste filme - tenho a dizer que queria muito mais deles, não sei bem porquê, dado que a trilogia é rica em cenas com os dois. A química, a interacção das duas personagens é palpável, tendo em conta o que cada um representa e a maneira como a Força os une. Será que é estranho dizer que a cicatriz que Kylo Ren possui no rosto, dada por Rey, mostra a sua dualidade entre o Light e o Dark Side, o conflito dentro dele, a confusão, o caos, a revolta dentro de si mesmo, em relação à Força (após os eventos do primeiro filme), e que ao não desistir dele no final, Rey o torna/fá-lo "completo" de novo, ao curar não só a sua ferida mortal, mas também a cicatriz, "colando os pedaços quebrados" e oferecendo-lhe mais uma vez a hipótese de se juntar a ela? - sempre achei sempre que existisse algum tipo de simbologia. O que acham?

E o local da batalha final entre Rey e Kylo Ren? Não estava nada à espera! Acho que foi uma ideia extraordinária e bem concebida da parte de J.J.Abrams e dos argumentistas do filme.

A única coisa com que não concordo neste filme foi a maneira como a cena final entre Rey e Ben termina. Para mim, parece que fica ali algo por dizer, apesar de os dois estarem tão intimamente ligados.

Este filme mostra que podemos mudar, mostra que algo bom pode nascer de algo mau, e que algo bom tornado mau pode regressar às suas origens. Mostra que existe sempre algo que cria um laço entre desconhecidos, que os toca e junta, que os puxa entre eles. Mostra que não se pode subestimar a mais pequena coisa - BB-8! E até C3-PO e R2-D2 têm o seu momento emocional. Já para não falar que o amor pode levar a muita coisa, seja para o mau, como se viu com Padmé e Anakin Skywalker, ou para o bom, como se viu com Rey e Ben Solo.

Aceitação, penso que seja a palavra do filme. Aceitação daquilo que se é, que se foi, e do que se pode ser.

De resto, posso dizer que achei o filme extremamente bom, com cenas levezinhas e outras mais pesadas - ainda estou a recuperar de todas as emoções que vieram ao de cima e que me fizeram querer estar ao lado deles na luta - com a história original a ter a sua conclusão, com personagens originais a voltar para uma despedida e com John Williams a mostrar mais uma vez porque é que ele é um dos melhores compositores cinematográficos.

Mais uma vez digo, escrever a minha opinião sobre este filme é relembrar a primeira trilogia, é relembrar certas cenas, ver paralelos, é sentir a força de Carrie Fisher (Leia), Mark Hamill (Luke) e Harrison Ford (Han Solo). É ver que a esperança pela qual lutaram não foi em vão e que tudo se pode combater com um bocadinho apenas.

Trailer: Star Wars IX: The Rise of Skywalker (2019)

Uma última nota sobre esta trilogia será duas das coisas que gostava de ter visto mais: queria mais cenas do trio Rey, Finn e Poe (em filmes anteriores, principalmente), pois a interacção e a química entre os três é notória e foi pouco utilizada; também gostaria de ter tido uma cena entre mãe e filho juntos. Penso que estas foram as coisas que mais falharam, na minha opinião, para além do facto de certas coisas terem falhado entre o segundo e o terceiro filme, para que existisse algum tipo de continuidade entre certas cenas e eventos.

Finalizando, penso que esta trilogia está muito boa e que ficará no coração de todos.

"Confronting fear is the destiny of a Jedi." Luke Skywalker

May the Force be with you.

Até ao próximo post!

A vossa sussurradora...

PS: Imagem IMDB.

Comentários

  1. Dá para a creditar que nunca vi nada e não percebo nada disso?? ahahah

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    Respostas
    1. São histórias simples e complicadas ao mesmo tempo e são boas. Aconselho!

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