007: Quantum of Solace (2008) | Opinião

Olá, sussurros!

Então não é que a estreia de "007: No Time to Die" foi adiada? Agora que precisamos que de um descanso quanto ao corona vírus que está a assolar o nosso planeta é que os produtores fazem isto... Enfim...

O fim de semana está aí!
Judi Dench, Mathieu Amalric, Jesper Christensen, Daniel Craig, Giancarlo Giannini, Sarah Hadland, Lucrezia Lante della Rovere, Paul Ritter, Anatole Taubman, Jeffrey Wright, Neil Jackson, Olga Kurylenko, Simon Kassianides, and Oona Chaplin in Quantum of Solace (2008)
Neste segundo filme destas novas aventuras do agente secreto, encontramos Daniel Craig a lidar com os eventos em "Casino Royale".

Vemos um James Bond mais determinado, mais perigoso, deixando com que M veja através dele, sabendo que nada do que ela lhe diga o irá impedir de fazer as coisas à maneira dele, principalmente no que diz respeito à organização que causou a morte de Vesper e a fez traí-lo. Portanto, vingança é o tema principal deste filme, por muito magoado que Bond esteja com ela. 

Aprofundando a história de Mr. White e a organização Quantum, Bond descobre uma conspiração que envolvia Le Chiffre, que matara o namorado de Vesper e que está prestes a tomar conta de um dos bens essenciais do planeta, água.

A acção deste filme leva-nos para o Haiti e mais tarde para a Bolívia e para um golpe de estado que irá fazer com que Greene tome conta deste bem natural, sem quaisquer consequências. Porém, não contaram com a persistência de Bond e a raiva de Camille que quer Medrano, o general que faz o negócio com Greene.

Vou ser sincera e dizer que este filme não é dos meus favoritos. Não sei porquê... Talvez seja pela pouca química que as personagens têm entre elas ou então certos momentos serem um pouco forçados. Já para não falar no facto de que este filme não tem um bom vilão. Ou então será Quantum, desconhecido e, para já, invisível. E esses são sempre os piores vilões. Porém, a química entre Bond e M, ou entre este e Mathis (Giancarlo Giannini) ou Felix (Jeffrey Wright), está bastante boa e é isso que salva um pouco o filme - pelo menos, para mim.

Posso dizer que gostei dos pequenos momentos entre M e Bond, ou outros como quando este deixa vislumbrar um pouco o seu coração - principalmente ao relembrar Vesper.

Achei este Bond mais rebelde, talvez por estar a sofrer, mas é isso que o faz uma boa personagem - já não é apenas o engatatão, mas sim o "bad boy" que quer fazer a coisa correcta, deixando transparecer um pouco a sua dor e a sua fragilidade. 

Judi Dench é mais uma vez fantástica que, mesmo zangada com Bond, acaba por lhe dar razão, seguindo as suas intuições.

As duas Bond Girls, Fields (Gemma Arterton) e Camille (Olga Kuylenko). Sinceramente, não achei nenhuma das duas nada de especial. Porém, acho que Camille funciona como uma redenção para Bond, pois parecem existir alguns paralelos entre ela e Vesper ou até mesmo entre ela e ele.

A banda sonora é boa, mas não gostei da canção da cena inicial. Efeitos visuais bons, perseguições nada de especial. Tem cenas de tirar o fôlego e achei interessante que o tema em destaque fosse a água, principalmente com o que se passa hoje em dia em que esta começa a ser mais essencial que o petróleo.


Até ao próximo post!

A vossa sussurradora...

Ps: Algo que acho bastante apropriado neste filme é esta frase: "It'd be a pretty cold bastard who didn't want revenge for the death of someone he loved."

Ps2: Imagem IMDB.

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