King Arthur: Legend of the Sword (2017) | Opinião

Olá, sussurros!

Chegamos ao final de mais uma semana... E tenho a dizer que estou bastante desiludida com o povo português. 

Por razões de necessidade tive de deslocar-me a dois supermercados diferentes esta semana e não é que ambos, apesar de todas as restrições ainda impostas (na minha opinião até mais severas nesta nova fase de quarentena), ambos os estabelecimentos se encontravam cheios? Para onde quer que olhasse tinha mais de três pessoas em cada corredor, ninguém parecia respeitar a distância de segurança, a não ser na fila fora do estabelecimento... E não me venham com algoritmos disto ou daquilo, pois isso não pega. Será que em vez de restrições, o governo terminou com a quarentena e não percebi? Enfim... Nos últimos dias tenho tido o pensamento que sairemos desta crise iguais, que 99% da população não irá mudar, não irá ganhar consciência dos erros que se fizeram durante décadas.

Agora... Fim de semana de Páscoa! Espero que seja boa, docinha e solarenga, pelo menos.

E aqui fica a minha opinião cinematográfica para esta semana.
Charlie Hunnam in King Arthur: Legend of the Sword (2017)
Gosto deste filme. É diferente, épico e com boas representações - sendo um filme de Guy Ritchie não podia esperar outra coisa.

As personagens são sempre as mesmas na lenda de King Arthur e de Excalibur, por isso até aqui não existem muitas diferenças neste aspecto.

As diferenças estão na magia, na maneira como Arthur cresce e a espada vem ter com ele, a maneira como ele incita as pessoas e inspira, a maneira como o reino luta contra os invasores, como a távola redonda aparece. Os vários twists apresentados acabam por oferecer uma outra vida à lenda e ao próprio filme, pois algo que já está farto de ser apresentado pode cansar o cinéfilo.

Charlie Hunnam e Jude Law nos papéis principais de Arthur e Vortigern estão bastante bem, tendo cada um o seu momento e o seu próprio drama ao longo da história que nos é apresentada. Outras personagens como Bill (Aiden Gillen), The Mage (Astrid Bergès-Frisbey), Bedivere (Djimon Houson) ou Percival (Craig McGinlay), ajudam a que o filme se torne diferente. 

A maneira de filmagem também é diferente daquilo a que estamos habituados, pois anda muito para trás e para a frente, onde vemos a história a desenrolar-se de vários pontos de vista, ao mesmo tempo que podemos ouvir o diálogo - acho este método bastante dinâmico, oferecendo outra vida ao filme e aos elementos já conhecidos, além de se tornar engraçado.

A banda sonora também é bastante diferente daquilo que se espera de um filme de época e de lenda, com temas muito mais ao estilo de rock e menos "mediavalesco".


Até ao próximo post!

A vossa sussurradora...

Ps: Imagem IMDB.

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