Insurgente | Opinião

Olá, sussurros!

Boa segunda-feira! Espero que seja óptima, tal como o resto da semana.

A Feira do Livro do Porto está quase, quase a abrir - deixem nos comentários se vão, quando é que vão e se irão desgraçar-se por lá.

Quanto a leituras, posso dizer que adiantei imenso "Sol da Meia Noite" de Stephenie Meyer e, apesar de estar a gostar, sinto que há demasiado diálogo interno por parte de Edward, o que acaba por se tornar um pouco aborrecido, até porque há cenas que já se leu no livro "Crepúsculo" e que acho que poderiam ter sido evitadas neste.

Também comecei a ler "Marcado na Pele", regressando a Namid pela escrita de Anne Bishop e onde as coisas estão a começar a aquecer com o que está prestes a acontecer no Pátio de Lakeside.

E vocês? O que andam a ler?

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Original: Insurgent
De: Veronica Roth
Livro publicado através de: Porto Editora
Ano de Publicação: 2013




Adorei!

Esta seria a única palavra para fazer a opinião deste segundo livro de Veronica Roth da saga "Divergente".

Eu já tinha gostado bastante do primeiro, apesar de ter ficado aquém das minhas expectativas e por isso demorei a ler o segundo. Mas ainda bem que o fiz.

Gosto das personagens, gosto do seu desenvolvimento, gosto da evolução da história e da rapidez da narrativa que faz o leitor não querer pousar o livro - que foi o que me aconteceu, em três dias li o livro.

A acção começa imediatamente a seguir aos eventos do primeiro livro, com a morte dos pais de Tris e o ataque dos Eruditos aos Abnegados. Assim, passamos o livro a ver a recuperação de Tris, o seu stress pós traumático com a morte não só dos pais mas daquilo que teve de fazer para se defender ao matar Will, um dos seus amigos - e isto é bom, pois não podemos esquecer que a maior parte das personagens tem apenas dezasseis anos, além de que transmite um sentido de realidade à história em si.

Já Quatro continua com o seu quê de masculinidade que o caracteriza, mas sempre preocupado com Tris e os seus sentimentos e pensamentos sobre o que aconteceu.

Tenho a dizer que a evolução dos dois é boa, com os seus altos e baixos, como é natural numa relação, principalmente quando ainda se estão a conhecer. Além disso gostei de ver as dúvidas dela com as certezas dele quanto ao que sentem um pelo o outro.

Já Peter, apesar de ser o vira-casacas, existe ali um virar de pensamento que gostei de ver. Quanto a Caleb desiludiu-me - não pelo livro, mas sim pelo que cheguei a ver do filme. Já para não falar de Christina, apesar de se ver pouco dela neste livro.

Gostei de ver os Cordiais e os Cândidos, as suas regras e posições no sistema de Facções.

Tal como já disse, a acção é rápida, de fácil leitura, sem se perder desenvolvimento ou o fio à meada.

Veronica Roth criou um mundo bastante interessante e que acaba por ter um paralelo com o nosso, nomeadamente em relação à mensagem transmitida no final do livro.

Frase favorita: "...a nossa sociedade não está dividida em "bons" e "maus". A crueldade não torna uma pessoa desonesta, da mesma maneira que a coragem não torna uma pessoa simpática." (pág.299)

Até ao próximo post!

A vossa sussurradora...

Ps: Imagem IMDB.

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