"Marcado na Pele", Anne Bishop | Opinião

 Olá, sussurros!

Como vai a vossa semana? Espero que não tenham havido sobressaltos. Deste lado do universo, está tudo calmo, talvez um bocadinho em baixo, mas a vida tem de ser vivida, não é verdade?

Aqui fica mais uma opinião literário. Cada vez gosto mais desta saga de Anne Bishop.
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Original: Marked in Flesh
De: Anne Bishop
Livro publicado através de: Edições Saída de Emergência
Ano de Publicação: 2017

Adorei!

Muito!

Muito mesmo!

Este quarto livro da saga "Os Outros" de Anne Bishop sobe de nível, mostrando o que se esconde nas paisagens recônditas de Namid e o que elas representam, não só para todos (Humanos e Outros) mas também para o Mundo.

Meg, a profetisa de sangue, continua a aprender, não só sobre a vida, mas como ser uma pessoa e os sentimentos e pensamentos que alguém pode ter, não só nela própria mas o que os outros pensarão dela. Além disso, temos uma nova informação, que talvez tenha estado implícita nos outros livros, mas que agora toma forma e que poderá condicioná-la na sua intimidade.

Em paralelo com tudo isto, temos Simon a lidar com a sua própria natureza de Lobo e humano, os seus sentimentos para com Meg e como lidar com os restantes habitantes do Pátio de Lakeside.

E, ainda mais em paralelo, vemos Vlad, Tessa, Nyx, Jesse, Hope, Monty, os Intuits e os humanos ditos amigáveis a lidar com os recentes eventos que estão a levar os seres escondidos a despertar e a reclamar a terra que os humanos do SHPL querem para seu próprio proveito, não respeitando as fronteiras - o que acaba por ser muito em contraste com o que se passa hoje em dia, o não respeitar os habitats dos animais, das florestas, dos oceanos, a poluição que é encontrada diariamente nestes locais e a sua inerente destruição. 

A maneira como a história evoluiu desde o primeiro livro, como as coisas têm sido desenvolvidas em relação aos Outros e a sua relação com Meg, a maneira como os vários grupos de humanos lidam com o que se está a passar em Namid, é diferente e espectacular ao mesmo tempo.

A autora construiu uma história complexa, num misto de fantasia e sobrenatural, sendo que com a evolução da história neste livro temos o aparecimento de novas espécies, diferentes, o que faz com as apostas de sobrevivência sejam altas, deixando o leitor na berma do sofá, da cama, onde quer que esteja a ler, sempre com o coração aos pulos a cada nova informação e acontecimento, querendo saber sempre mais.

Frase favorita: "Quanto de humano restava em Thaísia? Quanto iriam os terra indigene manter?" (pág.422) - apesar de não ser uma frase esclarecedora ou motivadora, acho que esta frase é o cerne deste livro.

Até ao próximo post!

A vossa sussurradora...

Ps: Imagem IMDB.

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