Pedro e Inês (2018) | Opinião




Pedro e Inês (2018) Portuguese movie poster
Olá, sussurros!

Só tenho a dizer: boa sexta-feira! Com um sol extraordinário e um calorzinho fora de época que me deixa de boca aberta.

Ora, aqui fica uma sugestão cinematográfica para mais um fim de semana de confinamento.

Protejam-se!

Este filme português tem muitas coisas boas.

A maneira como é retratado o romance entre Pedro e Inês, que são os nossos Romeu e Julieta portugueses, é feita de forma violenta e apaixonada, mas muito à base daquilo que se sabe.

Ao longo do filme vemos três momentos, Passado, Presente e Futuro. 

O Passado é o que conhecemos e por isso não há muito a dizer, pois está muito a par do que se dá na escola.

Quanto ao Presente, este passa-se em dois momentos distintos devido a um acontecimento que só no final se compreende verdadeiramente.

Já o Futuro é algo mais distópico, em que seguimos a vida de uma comunidade que "manda" na morte de cada um e na construção dos casais para procriação - portante quase uma seita/culto, a meu ver.

Achei bastante interessante que o Passado e o Presente sejam bastante parecidos, mas com mentalidades diferentes, apesar de no Presente o ciúme tomar conta de Constança, enquanto que no Passado isso não acontecer, pois esta morre ao dar à luz.

Quanto ao Futuro, pensando no facto que as mentalidades pudessem ser diferentes e mais avançadas, não é bem assim, o que faz com que certos momentos sejam um bocadinho estapafúrdios, na minha opinião.

As representações de Diogo Amaral (Pedro), Joana de Verona (Inês) e Vera Kolodzig (Constança) ajudam a gostar do filme, apesar de a maior parte dos actores, principalmente os mais velhos como João Lagarto, estarem a representar como se fosse uma peça de teatro - talvez tenha sido essa a ideia do realizador António Ferreira. Porém, na minha opinião, posso dizer que esse é o único ponto negativo que encontrei no filme, pois não apreciei muito este facto.

No geral, é bom cinema, com momentos dramáticos, com alguma violência, e outros mais suaves, onde se pode ir conhecendo as personagens nas diferentes épocas. A banda sonora é instrumental, que até se ouvida em demasia começa a dar cabo da cabeça.

Não cheguei a ler a obra de "A Trança de Inês" de Rosa Lobato Faria, mas penso que a maior parte do que Pedro diz são os versos do mesmo.


Até ao próximo post!

E nunca é demais dizer: PROTEJAM-SE!

A vossa sussurradora...

Ps: Imagem IMDB.

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