Supernatural (2005-2020) | Séries com Chá

Olá, sussurros!

Pois é... O ano está a terminar...

Ainda existirá mais um post.

Todavia, por hoje, fica aqui a minha opinião desta grande série que, até este momento, ocupou literalmente metade da minha vida.

"Supernatural", série criada por Eric Kripke em 2005, teve sucesso quase instantâneo num ano em que as redes sociais como as conhecemos hoje em dia não existiam e a conexão entre fãs era difícil.

Porém, ao longo dos anos, a sua evolução, a das personagens, das várias storylines escolhidas para que esta se desenvolvesse fez com que os fãs, desde o início, se ligassem e conectassem com pessoas de todo o mundo.

Comecemos pelo início...

Temos Dean (Jensen Ackles) e Sam (Jared Padalecki), dois irmãos com um passado trágico em que a perda da mãe num incêndio sobrenatural, fez com que o pai John (Jeffrey Dean Morgan) os retirasse da cidade onde viviam e os fizesse viajar pelos EUA à caça de seres de outro mundo e em busca de respostas.

Ora, quando o pai desaparece, cabe a Dean pedir ajuda a Sam, que está a levar uma vida aparentemente normal na faculdade. Porém, é apenas quando a namorada morre, da mesma forma que a sua mãe, que Sam aceita o pedido de Dean de irem à procura do pai.

Entre demónios, fantasmas, vampiros, lobisomens, bruxas, e, com a entrada de Castiel (Misha Collins), de anjos, entre muitos outros seres do folclore e mitos, os irmãos Winchester irão descobrir que estão no meio de uma guerra de milénios, culminando na derradeira batalha com aquele que os criou, Chuck (Rob Benedict). Está bem... Deus.

Entre personagens marcantes como Bobby (Jim Beaver), Crowley (Mark Sheppard), Rowena (Ruth Connel), Jack (Alex Calvert), Lucifer (Mark Pellegrino), Meg (Rachel Miner), Ruby (Genevieve Padalecki), Gabriel (Richard Speight Jr.), Michael (Jake Abel), entre tantas outras, "Supernatural" aqueceu o coração dos fãs ao longo de quinze anos, com mortes e reviveres, com reviravoltas e cenas de quebrar o coração, cenas extraordinárias como a queda dos anjos e outras em que achamos que já não vamos seguir a série nunca mais, como a morte de Castiel na sétima temporada - ou isso, foi só eu?

Um pequeno aparte nesta minha opinião: eu era uma "Dean girl", pois foi ele que me fez ficar fã da série, apesar de não gostar do género de terror - se se lembrarem dos primeiros dois/três episódios da série, sabem que são bastante arrepiantes. Porém, tudo muda quando o frio e cromo do Castiel aparece. Imediatamente, conectei-me com a personagem, talvez por me sentir estranha neste mundo tão imprevisível e Cass ser uma personificação desse meu estado de espírito, pelo menos enquanto ele não aprendesse os costumes humanos. Além disso, a dinâmica de Castiel com os irmãos preencheu a série de uma forma cómica, mas diferente do que já estava habituada entre os dois irmãos.

Foi, de facto, uma série extraordinária, em que a cada nova temporada a tema do título mudava em relação ao que iria acontecer durante a mesma, com performances magnificas, um grupo de actores e pessoal técnico, em que se vê que são verdadeiramente amigos e que se tornaram numa família ao longo dos anos e acho que foi isso que fez com que uma série destas também durasse tanto tempo.

Os últimos quatro episódios são um culminar bom, com uma reviravolta interessante, em que é possível ver teorias de fãs a concretizarem-se e até ver como teria sido a vida de Dean e Sam, se o primeiro não tivesse pedido a ajuda do último no primeiro episódio. Penso, sinceramente, que Dean teria morrido muito mais cedo e, provavelmente, sozinho. Já Sam iria ter tido a vida normal que desejava à saída da faculdade. E, claro, se ainda não viram, tenham lenços à vossa beira...

Tenho só a dar a uma pequena crítica à última parte deste episódio: muito parecido com o que acontece no final de "The Vampire Diaries". E penso que Castiel deveria ter estado lá, no último frame. Porém, também compreendo que esta questão da pandemia também não ajudou a essa concretização.

E algo que gostei foi daquele último agradecimento de Jensen Ackles e Jared Padalecki aos fãs com a câmara a abrir para se ver a equipa de produção.

Não há muito mais a dizer... Foi uma série boa, que deixará saudades.

Carry On My Wayward Son...

A vossa sussurradora...

Ps: Imagem IMDB.

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