"Sol à Meia-Noite", Rosie Thomas | Opinião
Olá, sussurros!
Esse fim de semana? Foi bom? Foi assim-assim?
Eu terminei "A Filha do Sangue" de Anne Bishop e gostei bastante. Não é uma narrativa muito fluída, mas vale a pena, pois é envolvente.
Além disso, parece que o frio veio mesmo para ficar... Brrr...
E, agora, vamos à verdadeira opinião literária da semana...
Original: Sun at Midnight
De: Rosie Thomas
Livro publicado através de: Edições Chá das Cinco (Saída de Emergência)
Ano de Publicação: 2015
Esperava algo deste livro que não se concretizou. Esperava, sinceramente, algo mais do que aquilo que li - achei interessante o conceito da narrativa e a força da protagonista, em plena Antártida, mas foi apenas isso.
A evolução de personagens é pouca e achei tremendamente mais interessante algumas das descrições que a autora colocou sobre o continente inóspito da Antártida, um local que poucos autores usam, mas que para mim tornou a história mais profunda e interessante.
Ao ler o livro senti que, por vezes, a realidade física onde Alice, a protagonista, se encontra tenha sido um pouco forçada. Porém, gostei muito da relação que ela cria com James apesar de, na escrita da autora, dar logo a entender que nada sairá dali.
Frase favorita: "Não é uma questão de tempo. Vais entender-me, quando lá chegares e verificares que não existe maneira de le libertares. Irás olhar para a tua vida a cada instante através desse prisma. Através de um pó de diamante. (...) A precipitação do ar cristalino e gelado. Abaixo dos -40º formam-se cristais de gelo por nucleação espontânea, e estes depositam-se normalmente através de pequenas deflagrações. Tempestades de pontinhos reluzentes de gelo, que caem de um céu azul. Um encanto." (pág.109)
Até ao próximo post!
A vossa sussurradora...
Ps: Imagem Goodreads.
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