"Anjos e Demónios", Dan Brown | Opinião

Olá, sussurros!

Bem-vindos de volta! Bom 2022!

Espero que tenha tido óptimas festas, que a passagem do ano tenha sido do vosso agrado.

Ora, começamos o ano com esta releitura feita e à qual gostei de voltar.

Original: Angels and Demons
De: Dan Brown
Livros Publicado através de: Bertrand Editora
Ano de Publicação: 2005

Esta foi daquelas re-leituras que gostei bastante de fazer.

"Anjos e Demónios" vai buscar uma das grandes conspirações da Igreja que é a sua relação com os Iluminatti e o que eles representavam para o que é agora a evolução científica.

Dan Brown habitua-nos desde cedo com a sua narrativa rápida, uma acção de tirar o fôlego e a um Robert Langdon que sabe explicar as coisas direitinhas, sem termos de ir procurar o significado dos termos ao dicionário ou de sermos especialistas em História e Simbologia. Ele é interessante, com as suas peculiaridades e conhecimento, mas que nunca o torna aborrecido. Depois temos Vittoria Vetra com uma história igualmente interessante, sendo um elemento vital para a história - apesar de, por vezes, parecer aquela personagem feminina que existe para ser a "mulher em apuros". Já o camerlengo Carlo tem um passado diferente dos outros, tendo um final adequado ao livro.

E, claro, o vilão é quem nunca se está à espera.

Temos uma visita ao Vaticano, desde a sua biblioteca às catacumbas, como uma visita por Roma e os seus pontos conhecidos ou não.

Não há muito a dizer que isto, ou então seria spoiler, mas tendo em conta as voltas que a história dá, começando com a morte de um padre-cientista no famoso CERN e como ela se interliga com a morte do Papa recentemente falecido, Dan Brown consegue captar a atenção do leitor desde o início e assim levantar muitas questões.

É um livro com História, acção, um poucochinho de romance, personagens cativantes, talvez algumas estejam a mais, mas penso que seja isso que faz com que seja um livro dinâmico e que me fez terminá-lo em pouco tempo.

Tal como da primeira vez que o li, gostei mais uma vez dele.

Ah! Claro que já vi o filme e, sinceramente, já não me lembrava que existiam tantas diferenças, principalmente no fim.

Frase favorita: "Tanto a ciência como a religião rejubilam na simetria divina... na infindável competição entre a luz e a escuridão." (p.51)

"A religião é imperfeita, mas só porque a Humanidade é imperfeita." (p.403)

Até ao próximo post!

A vossa sussurradora...

Ps: Imagem Goodreads.

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