"Mentiras Cruéis", Nora Roberts | Opinião

Olá, sussurros!

Como foi o vosso fim de semana? Espero que óptimo e que tenham aproveitado a vitamina D.

Não aconteceu nada de extraordinário deste lado do universo, por isso aqui fica a minha opinião literária da semana.

Original: Genuine Lies
De: Nora Roberts
Livro publicado através de: Edições Chá das Cinco (Saída de Emergência)
Ano de Publicação: 1991

Esta foi uma re-leitura boa, mas não tão boa como pensei que fosse, chegando ao ponto de saber que não é dos meus favoritos da autora e que até já li melhores. 

Todavia, também admito que é uma boa história, com boas personagens, intrigantes e das quais acaba-se por gostar à medida que as vamos conhecendo através do desenvolvimento da história.

Eve Benedict é uma estrela do cinema já nos seus 60 anos e tem uma história para contar. É assim que contrata e acaba por conhecer Julia Summers e o seu filho de dez anos, Brandon. As duas são personagens femininas bastante boas, que deixam sempre o leitor a questionar como as duas se podem relacionar se são tão diferentes. 

Entra em cena Paul Winthrop, enteado de Eve, ele próprio escritor de mistérios policiais e que acaba por se apaixonar por Julia. É uma personagem masculina forte, inteligente e protector daqueles que mais ama.

Esta história é mais que um mero romance. É uma história sobre auto-descoberta, sobre segredos, sobre a época alta de Hollywood nos anos 30/40/50 e as intrigas que a fizeram, fazendo com que o leitor conhece diversos intervenientes, cada um com o seu motivo para que a biografia de Eve não saia para o mundo.

É uma narrativa lenta, com bastante detalhe e descrições, seja de acção, como de objectos e personagens. Porém, algo que tenho pena é a maneira como a história termina para uma das personagens, bem como o romance que me pareceu forçado - existe uma cena que condeno fortemente e imagino o que estaria a pensar NR ao escrevê-la - e, tal como já disse, já li romances e desenvolvimentos de romances, melhores da autora.

Frase favorita: "Não esperaria até ao final do filme. Não desperdiçaria um dia, uma hora, um momento. (...) Viva e aprecie. Alimente-se selvaticamente. Senão, terá de viver com o arrependimento de ter desperdiçado tempo." (p.192)

Até ao próximo post!

A vossa sussurradora...

Ps: Imagem Goodreads.

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