"Harry Potter e a Ordem da Fénix", J.K. Rowling | Livros com Chocolate
Olá, sussurros!
Ai, esta releitura...
Tristeza, raiva, são os sentimentos mais predominantes sempre que termino a leitura deste livro, seja por todo ele, seja pelo final que tem.
Começando pelo início, temos um Harry frustrado devido a não ter notícias concretas quanto ao que está a acontecer no mundo mágica, seja pelos amigos, seja porque o Profeta Diário não fala sobre o que aconteceu o final do Torneio dos Três Feiticeiros.
E quando o inesperado acontece, a vida do feiticeiro de quinze anos muda completamente, tendo que enfrentar uma audiência no Ministério da Magia, descobrindo que tanto ele como Dumbledore estão a ser desacreditados, e que este último quase parece não se interessar por ele.
Claro que depois temos momentos tão bons, como conhecer as novas personagens, como Tonks, reencontrar Sirius, Remus, Moody Olho-Louco, e a família Weasley, bem como conhecer Grimmauld Place e até o próprio Ministério da Magia com os seus mistérios.
Tenho a dizer que já não me lembrava de imensos pormenores que fazem parte deste livro de quase 800 páginas, como Ron e Ginny pertencerem à equipa de Quidditch dos Gryffindor, os tantos momentos que temos entre Harry e Sirius - até mais do que se vêem nos filmes - o trio e Ginny conhecerem a avó de Neville e os seus pais - bem como a relação que este tem com Harry - as loucuras mirabolantes de Fred e George - um pouco suavizadas nos filmes - e até a Prof. McGonagall, com os seus biscoitos e a orientação profissional... Oh, pá...
E são tantos os bons momentos que este livro tem que até me esqueço de mencionar aquela criatura pavorosa e a personagem mais odiada da saga que é Umbridge - e não, não vou falar sobre ela.
A narrativa é a mesma de sempre, talvez com muito mais descrições devido a tudo o que se passa com Harry e companhia, os desaires amorosos, e tudo o que se passa em Hogwarts, mas muito fácil de se ler, de se seguir e de me fazer apaixonar sempre mais um pouco de cada vez que leio este livro.
Tudo o que é descrito, tudo o que aparece de novo no mundo que J.K. Rowling criou, oferece ainda mais profundidade a esta história, fazendo o leitor embrenhar-se ainda mais nela, fazendo com que ele se apaixone ainda mais pelas personagens - ao ponto de querer atirar o livro para o outro lado do quarto no final do mesmo.
Lembro-me quando li este livro pela primeira vez. Fiquei tão zangada com o final! Depois reli-o umas quantas vezes e a mesma raiva persistia. Reli-o agora, mais uma vez, e a raiva e a tristeza misturam-se de uma forma que me surpreendeu, pois já passaram uns anos desde que o li pela última vez - mas sei que irei sentir-me sempre assim, pois acho injusto a maneira como aquela personagem morre e o pouco tempo que Harry teve com ele, além de que era e continua a ser uma das minhas personagens favoritas.
Além disso, no capítulo seguinte, a dor de Harry é tão palpável que faz doer o coração, bem como a de Dumbledore, principalmente ao dar a conhecer ao seu aluno predilecto tudo o que até ali lhe tinha escondido.
Enfim... até agora a escrever esta opinião estão a vir as lágrimas aos olhos.
É realmente um livro doloroso de terminar...
Frase favorita: "Os jovens não conseguem imaginar como a velhice pensa e sente. Os velhos, porém, são culpados, se se esquecem do que é ser jovem..." (p.711)
Até ao próximo post!
A vossa sussurradora...
Ps: Imagem Goodreads.
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