Vox Lux (2018) | Opinião
Olá, sussurros!
Fim de semana prolongado! Mesmo bom e a precisar!
Como não há muito a dizer, aqui fica a minha opinião cinematográfica da semana.
O que dizer sobre este filme tão estranho e ao mesmo tempo tão esclarecedor?
Celeste (Raffey Cassidy) é uma rapariga de 12/13 anos a quem é dada é uma segunda oportunidade de viver quando sobrevive a um ataque armado na sua escola em Nova York. Na cerimónia fúnebre, dedicada a colegas e professores mortos, Celeste canta e encanta de tal forma que é procurada por uma produtora e é aqui que entra The Manager (Jude Law) que a irá seguir até à sua idade adulta como cantora pop, protagonizada por Natalie Portman.
Esta filme é uma crítica à vida das celebridades musicais, como crescem, como se desenvolvem, como encaram o mundo, não só a nível pessoal, mas também profissional, além do que é esperado delas por parte da comunicação social e do seu público.
Não acho que seja um filme fenomenal, mas também não é um medíocre, pois acaba por retratar o lado menos bom e menos visível deste estilo de vida.
Tem performances bastante boas, principalmente de Portman e de Cassidy. Esta última cria uma dinâmica boa com a primeira, dado que tanto faz de jovem Celeste como de filha de Celeste, 18 anos mais tarde. Sendo assim, a química entre actores é bastante boa, onde é possível o quão à vontade Portman está com Law.
Para além de momentos chave, principalmente emocionais para a vida de Celeste, a estética do filme é muito futurista, talvez para contrastar as raízes de Celeste e a banda sonora tem algo muito interessante que é o facto de Sia, uma cantora que vou seguindo ao longo dos anos, criou música para o filme, emprestando as suas palavras a Natalie Portman para as cantar - apesar de esta surpreender, penso que seja o único ponto negativo do filme, pois acho que a actriz não possui grande voz. Porém, também admito que este facto pode ser algo feito para a personagem.
Trailer: Vox Lux (2018)
Até ao próximo post!
A vossa sussurradora...
Disclaimer: Imagem IMDB.
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