"Convergente", Veronica Roth | Opinião

Olá, sussurros!

Foi um fim de semana e pêras!

Com a visita à Feira do Livro do Porto e adorar a experiência com do Encontro de Bookstagrammars da NerdeChic e A Vida de Diana.Blogue.

Espero que tenham tido uns dias bons de descanso e que estejam prontos para esta nova semana de trabalho!

Original: Allegiant
De: Veronica Roth
Livro publicado através de: Porto Editora
Ano de Publicação: 2013

Terceiro livro da saga "Divergente" e tenho a dizer que gostei - até mais do que o filme em si, apesar de este ter cenas bastante boas.

É um livro de narrativa rápida, em que as personagens quase não têm tempo para parar e desfrutar, em que algumas personagens têm um bom desenvolvimento a nível de escolhas, nomeadamente Peter e Caleb - o primeiro até surpreendeu-me com o que decidiu fazer no final. Temos também Christina e Cara que, apesar de pouco desenvolvimento, dão algumas lições aos personagens principais.

O livro está, então, dividido entre capítulos escritos da perspectiva de Tris e da perspectiva de Quatro, o que acaba por ser bom para vermos o que se passa emocionalmente com um e com o outro.

Tris mantém-se muito naquilo que sempre foi, a tentar fazer o melhor que sabe e pode. Quanto a Quatro aprende muito a nível do perdão e de "esquecer" o passado para seguir em frente - aliás, penso que os dois aprendem muito sobre o perdão e sacrifício. Tris é uma heroína, no final de contas, mas penso que Quatro tenha um papel bastante importante no tema geral deste terceiro livro. Porém, posso dizer que ambos crescem imenso, muito para além do que são as características das Facções.

Finalmente, compreendemos a história deste mundo que Roth criou, o que aconteceu no passado para que o futuro esteja dividido entre Facções e o que se passa no resto do planeta.

Não vou negar e dizer que gosto do final do livro, porque não gosto - já o conhecia devido aos spoilers dados pelos fãs na altura em que o filme saiu e que contrariam o final deste. Assim sendo, é um final triste, que bate cá dentro, pois quem não quer que as suas personagens favoritas não acabem felizes no final da sua jornada? Contudo, devido a tudo o que acontece ao longo dos livros, de toda a história que se conhece, é um final racional, e não emocional, bem feito, com algumas lições bem dadas.

Frase favorita: "As pessoas, mesmo se geneticamente danificadas, podem fazer escolhas. Isso é que importa." (p.107)

Até ao próximo post!

A vossa sussurradora...

Disclaimer: Imagem Goodreads.

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