A Herdade (2019) | Opinião

Olá, sussurros!

Falta uma semana para o Natal!

Quase, quase em modo de férias! Vai saber mesmo bem!

Aqui fica uma sugestão cinematográfica portuguesa para este fim de semana que se avizinha chuvoso.

"A Herdade", que esteve presente em Toronto International Film Festival (TIFF), é um filme português de quase quatro horas, quem tem os seus altos e baixos. 

A história começa quando João é ainda pequeno e presencia uma morte. Logo de seguida, encontrámo-lo em 1873, mesmo antes da Revolução de 1974. 

João é, então, proprietário de uma grande herdade no Alentejo, rico, com uma família e empregados para sustentar. É daqueles patrões em que quem está abaixo dele confia, sendo que oferece um ordenado digno de todos. 

É uma história que tem o seu drama, o seu romance, mostrando um lado do 25 Abril que ainda não tinha visto, como os empregados a defender o patrão e o seu local de trabalho.

Depois desta situação, passamos para 1991, em que o drama aí já é outro. A perda de rendimentos e do que é a fortuna da família Fernandes.

É um filme tipicamente português, com bastantes momentos parados, principalmente aqueles de transição entre cenas, com boas representações de Albano Jerónimo (João), Sandra Faleiro (Leonor), João Vicente (Lionel), Ana Vilela da Costa (Rosa), entre outros.

Porém, tenho a dizer que fiquei desiludida, pois estava à espera de algo mais, sendo que a primeira parte do filme, em que João é pequeno, para o resto do filme nada tem a ver uma com a outra, pois não existe nada ali que diga que aquela morte tenha afectado João - só se estiver subentendido e eu não tenha compreendido.

Para quem gostar deste tipo de filmes de época portugueses, vale a pena.

Trailer: A Herdade (2019)

Até ao próximo post!

A vossa sussurradora...

Disclaimer: Imagem Pinterest.

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