The Sandman (T1) | Séries com Chá

Olá, sussurros!

Como disse no post anterior, é um domingo preguiçoso, mas não é preciso que seja tão assim, não é? 

Assim, como bónus, aqui fica a minha review de uma série que me surpreendeu e da qual gostei muito e a qual também fico contente por irmos ter uma segunda temporada!

(Além disso, é perfeita para ver agora durante os próximos dias e retirar a cabeça da azáfama do Natal.)

Começo já por dizer que não conheço a banda desenhada, a não ser pelo que ouvi falar dela, por isso desconheço as diferenças entre esta e a série que foi simplesmente boa de se ver.

Entre a história, a representação, a estética, a banda sonora, tudo fez para que eu gostasse dela.

Temos, então, o Sandman, na pessoa de Tom Sturridge, que é capturado por um grupo ritualista em que o líder é Roderick Burgess (Charles Dance), no início do século XX, e que tem um pedido a fazer. Assim, o primeiro é destituído do seu poder e do seu reino, o que faz com que parte do mundo adormeça e não acorde, nomeando-a como doença do sono - ou, para mim, uma doença de sonhos, pois todos sabemos o que acaba por acontecer, com a Primeira e Segunda Guerra Mundial, em que temos um mundo sem esperança.

Ora, a primeira metade da temporada é dado a conhecer personagens que irão seguir Sandman na sua demanda para reconquistar o seu poder e o seu reino, sendo elas Lucienne (Vivienne Acheampong), o corvo Matthew (Patton Oswalt), The Corythian (Boyd Holbrook), John Dee (David Thewlis), Johanna Constantine (Jenna Coleman), Lucifer Morningstar (Gwendoline Christie), terminando em duas grandes cenas, uma delas com Lucifer e a outra com John Dee.

Quanto à segunda parte, temos um episódio bastante emocional em que é dado a conhecer a irmã mais velha de Morpheus, Death (Kirby Howell-Baptiste), que irá mostrar-lhe que a vida é mais do que ficar no seu próprio reino e que ajudar os humanos pode ser mais do que uma tarefa meramente espiritual.

Assim, ela dá o mote para conhecermos Rose Walker (Vanesu Samunyai), Hob (Ferdinand Kingsley), Gault (Ann Ogbomo), Fiddler's Green (Stephen Fry), que irão mostrar o lado mais sentimental, mas também mais perigoso de Sandman.

O final acaba por surpreender, o que mostra um desenvolvimento de personagem.

Esta é uma série que mostra o poder que os sonhos podem ter na nossa vida.

Penso que não haja muito mais a dizer, até porque a representação é fantástica, a química entre os diversos actores é bastante boa, principalmente de Tom Sturridge com todos os outros, a maneira como actua, os movimentos, a voz, ele faz a própria série, se nada mais.

A estética é enigmática e sonhadora, ao mesmo tempo, com alguns momentos mais sombrios e que deixam o fã na berma do sofá.

A banda sonora é uma personagem e não apenas música. É extremamente boa.

Quanto ao episódio extra, lançado algumas semanas depois da temporada, não acrescenta muito à história principal, a não ser que dá a conhecer que os animais também sonham, para além de mostrar o lado sentimental e de amante de Sandman, bem como o seu próprio desenvolvimento a nível de personalidade e que nos é oferecido pelo diálogo entre ele e Calliope, a sua ex-mulher e mãe do seu filho.

Já viram a série? O que acharam? Deixem o vosso comentário.

Até ao próximo post!

A vossa sussurradora...

Disclaimer: Imagem Pinterest.

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