Obi-Wan Kenobi (T1 - 2022) | Séries com Chá

Olá, sussurros!

Meio da semana... com algumas dores de pescoço ainda - se alguém souber de uma mezinha que ajude a passar, diga.

Ora, para ajudar a descontrair porque não ver ou rever esta mini-série tão boa!

Eu adorei!

Eu sei, eu sei... Existem muitos fãs que não gostaram, ou que estão reticentes em gostar, desta mini-série - faz-me lembrar as imensas críticas negativas aquando da estreia das prequelas e que muitos fãs antigos não gostaram na altura. Deste lado do universo, posso já dizer que gostei e continuo a gostar bastante das prequelas e que, ao longo dos anos, venho a compreender cada vez melhor a história destas personagens.

Assim, é natural que existam vários fãs, eu incluída, que desejam uma continuação e saber mais sobre a história de Obi-Wan Kenobi entre o terceiro e o quarto episódio da saga intergaláctica.

Ora, a série em si começa à volta de dez anos após o término das prequelas, sendo que a galáxia vive numa paz falsa, em que Darth Vader criou um grupo para caçar os Jedis que sobreviveram à Ordem 66 do Imperador Palpatine e, principalmente, para apanhar Obi-Wan - curiosamente, ele nunca se lembrou de ir procurar verdadeiramente em Tattoine.

Não vou falar muito da história em si, pois acaba por ser relativamente conhecida e por quem Obi-Wan ficou no planeta árido. Contudo, é possível ver a tristeza e a pouca esperança que o Mestre Jedi possui no momento em que o encontramos, bem como o que o faz voltar a lutar.

Não podíamos ter uma série destas sem termos de volta Ewan McGregor e Hayden Christensen aos seus papéis iniciados nas prequelas - e, tenho a dizer, que a Disney ganha neste aspecto, pois escutou os fãs ao trazer Christensen para o papel de Darth Vader e não meramente um duplo que ficasse bem por baixo do fato negro. E deu-me tanto prazer voltar a vê-los juntos neste universo, pois as cenas entre ambos são simplesmente de ficar na berma do sofá de tão magnéticas e espectaculares que são, seja elas diálogos ou cenas de combate - tenho a dizer que na primeira vez em que Christensen aparece no famoso fato fiquei com pele de galinha, é arrepiante.

Claro que não posso deixar de mencionar que temos Jimmy Smits (Bail Organa), Joel Edgerton (Owen Lars) e Bonnie Piesse (Beru) de volta aos seus papéis das prequelas - e que foi muito bom ver um outro lado destas personagens ao longo dos seis episódios. Já para não falar nas novas adições como Moses Ingram (Reva), Kumail Nanjiani (Haja) e Indira Varma (Tala) que acrescentam algo emocional e paralelos a esta história já muito vasta.

Além disso, tenho de dar os parabéns à equipa de casting ao escolher Vivien Lyra Blair que trouxe uma Princesa Leia à vida, de uma forma enternecedora e atrevida ao mesmo tempo, sendo que existiram vários momentos em que fez-me lembrar Carrie Fisher e a sua interpretação desta figura feminina tão icónica.

E mais não digo... Tem momentos engraçados, dramáticos, emocionais, que nos fazem ver as personagens e as histórias que conhecemos de uma outra forma, a química entre actores é "chef's kiss", principalmente entre os dois principais (temos um episódio dedicado aos dois que é simplesmente fantástico), bem como entre McGregor e Blair que têm momentos que nos transportam para os filmes originais e a trilogia mais recente.

A estética é a mesma de sempre, com a banda sonora espectacular e tão famosa de John Williams.

Já viram a série? O que acharam?

Deixem o vosso comentário.

Até ao próximo post!

A vossa sussurradora...

Disclaimer: Imagem Pinterest.

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