"O Senhor dos Anéis: As Duas Torres", J.R.R. Tolkien | Leituras com Chocolate

Olá, sussurros!

Espero que o fim de semana tenha sido bom!

Esta semana vai ser sempre a correr com o final do primeiro período escolar e a preparação da festa de Natal e das prendas - mas vai tudo correr bem... espero eu! Vamos ser positivos!

Hoje trago mais uma opinião sobre a obra literária de Tolkien!

Livro: Lord of the Rings: The Two Towers
De: J.R.R. Tolkien
Livro publicado através de: Publicações Europa-América
Ano de Publicação: 2002

Segunda releitura desta trilogia e "As Duas Torres" é, no geral, uma boa sequela, tendo em conta a divisão de narrativa aquando da separação da Irmandade no final do primeiro livro.

Gostei da parte de Aragorn, Legolas e Gimli, e a maneira como eles se relacionam e vão evoluindo, ao mesmo tempo que vão travando amizades com Éomer e Théoden, e descobrindo as traições de Saruman - já não me lembrava da cena em que entram dentro da torre para lhe falarem. Algo que apreciei foi da menção da idade de Aragorn, oferecendo uma outra visão desta personagem ao leitor e a quantidade de eventos nos quais já participou.

Outra menção que posso fazer é a de Éowyn e o empoderamento que Tolkien oferece às mulheres neste livro, pois é Háma, um homem e um comandante de Theóden, que diz para ser ela a governar Rohan enquanto Éomer e Theóden se encontram na guerra contra Mordor. Ou seja, apesar de ser algo subtil e pouco aconselhável da época em que "Senhor dos Anéis" foi escrito, Tolkien oferece ao leitor esta evolução na sua escrita.

Gostei dos momentos entre Pippin e Merry com os ents e Barba de Árvore, um pastor da floresta e um dos seres mais antigos da história - o que não é perceptível assim tanto no filme.

Agora, a parte de Frodo e Sam, é a mais longa e (quase) entediante parte deste segundo livro. Pois a acção é pouca e as descrições e diálogos são longos. Contudo, acabei por reconectar-me com Faramir e a maneira de ele lidar com os hobbits, muito parecido ao filme, mas com muito mais ênfase nos diálogos que os três têm e na ajuda que este lhes dá, oferecendo uma visão sobre a história de Númenor e sendo curioso sobre Lothlórien e Galadriel. Além disso, ainda aconselha-os sobre Gollum quando os liberta em Gondor para prosseguirem na sua missão.

Não vou dizer que não gostei de "As Duas Torres", pois seria mentira. Porém, para mim, é um livro aborrecido, seja pelos longos diálogos, pelas longas descrições que, apesar de oferecerem uma estética visual ao leitor e conseguirmos visualizar os locais, acabam por alargar algo que não seria necessário - pelo menos, na escrita de hoje em dia. Todavia, a pouca acção, nomeadamente a nível de batalhas, ajuda a que a narrativa tenha algum dinamismo.

Frase favorita: "(...) tu próprio és perigoso, à tua maneira." (p.112)

Até ao próximo post!

A vossa sussurradora...

Disclaimer: Imagem Goodreads.

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