A Dália Azul | Livros com Chocolate
Olá, Sussurradores!
Como está a ser a vossa semana até agora? Espero que boa! 👌
Hoje trago-vos a opinião sobre o primeiro livro que alguma vez li da Nora Roberts, "A Dália Azul" da trilogia n'O Jardim.

Original: Blue Dahlia
De: Nora Roberts
Livro publicado através de: O Quinto Selo
Ano de Publicação: 2007
Achei a história bastante especial, tal como as personagens.
Neste livro em particular, a história segue a vida de uma recente viúva, Stella, que perde o marido num acidente de avião e fica sozinha com os dois filhos pequenos. Só nesta cena, em que ela sabe que perdeu o marido, o leitor consegue sentir a sua dor, a sua aflição e a sua extrema tristeza quanto à perda do homem que ama profundamente. Para mim, a autora soube demonstrar tudo isto de uma forma que eu, com apenas 18 anos na altura, soube sentir no fundo do meu ser.
E é isto que vai acontecendo ao longo do livro. As descrições das cenas, das personagens, das paisagens, dos sentimentos e consequentes pensamentos faz com que esteja imersa no livro durante bastante tempo e quando dei por ela já tinha terminado o livro.
Ora, o livro conta como, após alguns anos, Stella acaba por se mudar para o Tennessee com os filhos para arranjar uma nova vida e para ficar perto do pai. E ao ter uma entrevista de emprego com Roz Harper, dona da Harper House e da estufa de onde desenvolver e vende plantas, flores e instrumentos para jardinagem, Stella acaba por ganhar essa nova vida que tanto ansiava.
Ao ficar como gerente da estufa, bem como residente na Harper House, Stella conhece Logan, o paisagista rebelde de Roz, um homem rude, prático e atraente.
Porém, com a crescente atracção entre os dois, bem como com o aparecimento dos filhos de Stella, Roz avisa Stella para o facto de que a Harper House possui um fantasma residente que tem predilecção por crianças. Isso assusta a organizada Stella.
E este é um fantasma que tudo fará para impedir o romance que floresce entre Stella e Logan, advindo daqui a dália azul - leiam o livro e entenderão.
Quando o fantasma se começa a mostrar mais frequentemente e a reagir às decisões de Stella, os residentes da casa acabam por embarcar numa aventura fantasmagórica para descobrir quem é de facto a Noiva Harper - que até a mim me faz ter pele de galinha naquelas cenas finais.
Existe um facto que achei bastante interessante que é o facto das duas personagens principais serem tão diferentes, o rebelde e a organizadora, que me envolve nas suas questiúnculas. Gosto que Stella tenha "medo" de namorar aos trinta e que não queira que nada se intrometa no "pequeno mundo" que possui com os filhos. Gosto que Logan seja conhecedor das coisas e que respeite a maternidade. Nem uma coisa nem outra podiam acontecer e surpreenderam-me.
E algo que me faz pensar num paralelo é que Hailey, uma jovem rapariga que aparece na Harper House - e que falarei num post mais à frente - tenha o seu bebé em Maio, tempo de Primavera, nascimento, renovação e flores.
Gostei muito deste livro, fez-me apaixonar por flores e plantas tal é o conhecimento que a autora demonstra sobre elas, bem como a sua paixão tão presente.
É um livro tão fluído e rico em descrições, quanto às estações do ano, às paisagens ao longo dos dias, a construção das casas e as suas decorações do sul americano, bem como quanto a Memphis e a sua história em relação a Elvis e ao Rock n´Roll, que me fizeram imaginar estar dentro do livro e viver nele. Achei engraçado que a autora também tenha demonstrado as diferenças, e por vezes o preconceito que existe, entre as pessoas do Norte e do Sul dos E.U.A.
Frase favorita: "...o amor é precioso e muitas vezes é-nos roubado. Tens a oportunidade de o agarrar de novo. E isso é uma sorte." (pág.278)
Até ao próximo post!
Iria Alexandra Cardoso.
Ps: Imagem Goodreads.
Como está a ser a vossa semana até agora? Espero que boa! 👌
Hoje trago-vos a opinião sobre o primeiro livro que alguma vez li da Nora Roberts, "A Dália Azul" da trilogia n'O Jardim.

Original: Blue Dahlia
De: Nora Roberts
Livro publicado através de: O Quinto Selo
Ano de Publicação: 2007
Achei a história bastante especial, tal como as personagens.
Neste livro em particular, a história segue a vida de uma recente viúva, Stella, que perde o marido num acidente de avião e fica sozinha com os dois filhos pequenos. Só nesta cena, em que ela sabe que perdeu o marido, o leitor consegue sentir a sua dor, a sua aflição e a sua extrema tristeza quanto à perda do homem que ama profundamente. Para mim, a autora soube demonstrar tudo isto de uma forma que eu, com apenas 18 anos na altura, soube sentir no fundo do meu ser.
E é isto que vai acontecendo ao longo do livro. As descrições das cenas, das personagens, das paisagens, dos sentimentos e consequentes pensamentos faz com que esteja imersa no livro durante bastante tempo e quando dei por ela já tinha terminado o livro.
Ora, o livro conta como, após alguns anos, Stella acaba por se mudar para o Tennessee com os filhos para arranjar uma nova vida e para ficar perto do pai. E ao ter uma entrevista de emprego com Roz Harper, dona da Harper House e da estufa de onde desenvolver e vende plantas, flores e instrumentos para jardinagem, Stella acaba por ganhar essa nova vida que tanto ansiava.
Ao ficar como gerente da estufa, bem como residente na Harper House, Stella conhece Logan, o paisagista rebelde de Roz, um homem rude, prático e atraente.
Porém, com a crescente atracção entre os dois, bem como com o aparecimento dos filhos de Stella, Roz avisa Stella para o facto de que a Harper House possui um fantasma residente que tem predilecção por crianças. Isso assusta a organizada Stella.
E este é um fantasma que tudo fará para impedir o romance que floresce entre Stella e Logan, advindo daqui a dália azul - leiam o livro e entenderão.
Quando o fantasma se começa a mostrar mais frequentemente e a reagir às decisões de Stella, os residentes da casa acabam por embarcar numa aventura fantasmagórica para descobrir quem é de facto a Noiva Harper - que até a mim me faz ter pele de galinha naquelas cenas finais.
E algo que me faz pensar num paralelo é que Hailey, uma jovem rapariga que aparece na Harper House - e que falarei num post mais à frente - tenha o seu bebé em Maio, tempo de Primavera, nascimento, renovação e flores.
Gostei muito deste livro, fez-me apaixonar por flores e plantas tal é o conhecimento que a autora demonstra sobre elas, bem como a sua paixão tão presente.
É um livro tão fluído e rico em descrições, quanto às estações do ano, às paisagens ao longo dos dias, a construção das casas e as suas decorações do sul americano, bem como quanto a Memphis e a sua história em relação a Elvis e ao Rock n´Roll, que me fizeram imaginar estar dentro do livro e viver nele. Achei engraçado que a autora também tenha demonstrado as diferenças, e por vezes o preconceito que existe, entre as pessoas do Norte e do Sul dos E.U.A.
Frase favorita: "...o amor é precioso e muitas vezes é-nos roubado. Tens a oportunidade de o agarrar de novo. E isso é uma sorte." (pág.278)
Até ao próximo post!
Iria Alexandra Cardoso.
Ps: Imagem Goodreads.
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