The Cruel Prince | Opinião
Olá, sussurros!
Espero que tenham tido uma passagem de ano bombástica e que estes primeiros dias de 2020 estejam a ser do melhor.
Ora, para primeiro post do ano, trago-vos uma opinião que já queria fazer há algum tempo, por isso aqui fica "The Cruel Prince", uma obra que me surpreendeu pela positiva.

Original: The Cruel Prince
Espero que tenham tido uma passagem de ano bombástica e que estes primeiros dias de 2020 estejam a ser do melhor.
Ora, para primeiro post do ano, trago-vos uma opinião que já queria fazer há algum tempo, por isso aqui fica "The Cruel Prince", uma obra que me surpreendeu pela positiva.

Original: The Cruel Prince
De: Holly Black
Livro publicado através de: Hot Key Books
Ano de Publicação: 2018
Se foi difícil entrar na leitura deste livro? Foi. Demorei a entrar no ritmo, demorei a entrar na história - talvez fosse com expectativas altas depois de ler ACOTAR de Sarah. J. Maas, apesar de detestar comparações e isso não é de todo o que faço.
O que posso dizer sobre "The Cruel Prince" é que a história é interessante, bastante realista até, e com um toque de perigo subtil ao longo da narrativa - porquê subtil? Porque não o achei tão perigoso como o que acontece em todos os três livros que já li de ACOTAR de Maas.
No momento em que entrei na história, em que deixei que Jude e Cardan me levassem para dentro do seu mundo, a leitura tornou-se rápida, ao ponto de não pousar o livro quando o deveria fazer devido às responsabilidades do dia-a-dia.
Jude Duarte é uma personagem interessante, bem como Cardan que surpreende no final, fazendo com que desejasse saber mais sobre ele. Queria, também, saber mais sobre Vivienne, bem como Locke e Taryn - penso que ainda se vá ver muito mais destes três no segundo livro. A certa altura, pensei realmente que Madoc fosse uma personagem relativamente decente, mas depois desiludiu e estou curiosa se irá fazer alguma maquinação contra Jude.
Quanto à complexidade do drama que Jude desvenda achei que foi muito bom, talvez um pouco previsível pois ao ir colocando eu própria os pontos nos "i's", como se costuma dizer, à medida que ela ia descobrindo a história de Liriope, pensei que fosse o que acabou por ser - e não, não dou spoilers.
As únicas coisas que não compreendi é o porquê de Faerie estar em paralelo com o mundo humano moderno - o que me fez lembrar a saga de livros que Holly Black tem com Tony DiTerlizzi, "As Crónicas de Spiderwick" - leiam! Ou vejam o filme, pois está muito próximo do que são os livros e não desilude como muitos outros - e o porquê do reino ter dois nomes: Faerie e Elfhame - posso dizer que, de vez em quando, isto confundia-me pois de ínicio achei que Jude estivesse a falar de algum Fae em particular de cada vez que ela mencionava Faerie. O mesmo acontece com a construção do próprio mundo e quem é quem ou quem é o quê.
Ah! E claro que quero ver mais da Court of Shadows - que é um grupo bem divertido, a meu ver.
Holly Black conseguiu surpreender-me ao criar uma história simples, diferente e inovadora - se quiserem ler algo do género em Português, leiam a trilogia "O Ceptro de Aerzis" de Inês Botelho, pois o primeiro livro possui uma qualidade que este Cruel Prince também tem.
Frase favorita: "Father, I am what you made me. I've become your daughter after all." (pág.353)
Até ao próximo post!
A vossa sussurradora...
Ps: Imagem Goodreads.
Quero muito ler esse livro, mas vou pedir em PT-BR
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