Spotlight (2015) | Opinião
Olá, sussurros!
Como está a correr a semana? Mais uns dias e é fim de semana! E, depois, temos uma semana pequenina, com um feriado a meio. Vai saber mesmo bem.

Este é um filme pesado e muito, muito bom.
Segue a equipa de jornalistas do Boston Globe, da cidade de Boston (EUA), que descobriu e denunciou os casos de pedofilia da Igreja no início do milénio (2001/2002). E que ao longo da sua investigação descobriu casos antigos e acabou por dar força a vítimas recentes para falarem e denunciarem o que lhes aconteceu.
Vi este filme num sábado à noite, não esperando ficar tão interessada nele. Porém, no final fiquei a pensar como é possível uma instituição em quem é suposto confiarmos, fazer algo daquele género a crianças, sabendo quais atacar, quais usar e magoar - já para não falar no facto de que as próprias vítimas ficam cheias de medo e vergonha em falar sobre tais actos.
O que mais acaba por zangar-me é que a Igreja sabia desses casos e abafou-os, advogados que faziam parte dos acordos sabiam e nada faziam, ganhando apenas o seu "quinhão".
A equipa de jornalistas consegue decifrar códigos, consegue testemunhos, sendo que a certa altura até parece que estão em risco de a notícia não ir para a frente, devido a pressões externas e até devido ao 11 de Setembro. Porém, eles batem o pé e o escândalo vem ao lume.
Entre Mark Ruffalo, Michael Keaton, Rachel McAdams, Liev Schreiber, John Slattery, Stanley Tucci, entre muitos outros grandes actores, este filme mostra a força, a capacidade e a tenacidade destes jornalistas para descobrir algo que já se sucede há décadas.
Representações bastante boas, podendo ver-se a emoção e a divisão de mentalidades em alguns personagens devido à sua própria educação católica, banda sonora instrumental, e uma estética bastante da época, este é um filme para se ver e ficar de boa aberta com este caso.
Trailer: Spotlight (2015)
Até ao próximo post!
A vossa sussurradora...
Disclaimer: Imagem IMDB.
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