"Anjos Negros", Laura Alho | Opinião

Olá, sussurros!

E esse fim de semana nebuloso? O que fizeram?

O meu foi passado a escrever e a ler "Harry Potter e a Pedra Filosofal", algo que já não fazia desde Novembro 2007, quando "Talismãs da Morte" saiu e o li uma única vez - acreditam? Está a ser uma leitura emocional, com lembranças boas pelo meio, ao voltar a este mundo que me deu tanto na minha infância e adolescência.

Agora, voltando ao presente...

Fica aqui uma opinião de uma leitura perfeita para este tempo (quase) sinistro de Outubro e a chegar ao Halloween!

Original: Anjos Negros

De: Laura Alho

Livro publicado através de: Chiado Editora

Ano de Publicação: 2015

Tenho a dizer que me arrependo de não ter lido mais cedo este livro - já o tenho desde 2018...

Laura Alho transporta-nos para a mente de um assassino que mata às ordens de uma Voz, sendo que ele próprio se intitula de Anjo Negro.

Depois temos o inspector Alexandre Lima, Raquel, Newton, Rafaela, Marta Brandão e uma série de outras personagens que vão tornando a narrativa bastante dinâmica e fluída, o que fez com que lesse este livro em cinco dias - e acho que só não o li mais rápido, porque a vida impede de fazê-lo.

Ao longo da narrativa podemos ver as diferentes perspectivas das várias personagens, mostrando não só os seus pensamentos, o que os move, bem como as suas próprias histórias pessoais, o que as torna cativantes e nos puxam para dentro da história.

Tem algumas reviravoltas, talvez expectáveis para quem já estiver habituado a este género de literatura, mas que acabam por fazer sentido e fazer-nos, pelo menos a mim, gostar deste livro.

Tem alguns termos mais técnicos, principalmente a nível da psicologia forense, mas que são ditos de uma forma tão simples, que se tornam bastante fáceis de compreender e de não perder o fio à meada à história em si.

É um thriller português muito bom, passando-se nas ruas de Lisboa, com vários pontos conhecidos, e que recomendo muito.

Frase favorita: "Ignorante aquele que pensa que o passado fica lá atrás. O que passou não fica perdido no tempo. Pelo contrário. Sempre que pode, manifesta-se no presente e garante a sua continuidade no futuro." (p.390)

Até ao próximo post!

A vossa sussurradora...

Ps: Imagem Goodreads.