"A Redenção", Rafael Loureiro | Opinião

Olá, sussurros!

Bom domingo!

Ora, hoje é especial para mim, pois uma das minhas amigas mais queridas vai fazer a sua despedida de solteira e estou muito feliz por ela, por estar a concretizar um dos seus sonhos. Por isso, o dia vai ser de arromba!

Assim, espero que o vosso domingo seja bom, com muita alegria e descanso... deixem as limpezas de lado e combinem algo com os vossos amigos e família.

Livro: A Redenção

De: Rafael Loureiro

Livro publicado através de: Editorial Presença

Ano de Publicação: 2011

Que final fantástico nesta trilogia de "Nocturnus"!

Anos depois da quase guerra civil que Daimon e os seus companheiros experimentaram no segundo livro, vemos o guerreiro leal de Arcana a experienciar uma espécie de crise de identidade, principalmente após a morte de um dos seus amigos mais antigos, bem como o lidar com as dúvidas que começam a surgir sobre ter salvo Lília, a sua amada, e proporcionar-lhe uma segunda vida imortal, com a ele a seu lado.

Claro que Lília ainda é nova nesta vida e ainda não está habituada ao que perdeu como humana, como a luz do sol, importante na vida de uma artista, apesar de amar Daimon e querer estar com ele, após tudo o que sofreram para chegar a este momento.

Ao longo da narrativa, vemos surgir uma lenda que irá possuir os pensamentos de Daimon, fazendo com que o seu Ser Impuro o tente levar por outros caminhos e sair do seu que o manteve são e leal aos costumes de Nocturnos até agora.

Devido a tudo o que lhes acontece e sentem, tanto Daimon e Lília embarcam numa aventura global, ganhando aliados, conhecendo outras sociedades e resgatando algo que este mundo sobrenatural não pensava existir.

Algo que gostei deste livro é que possui imagens para que o leitor discerne todos os pormenores ao mesmo tempo que os personagens. E, no final, ainda deixa em aberto a verdadeira maneira de como chegar à redenção. Além disso, na edição que comprei, trazia dentro do livro um postal com essa mesma imagem a cores, o que adoro! 

Rafael Loureiro termina a trilogia com uma escrita relativamente fluída, bastante descrição, personagens novos e outros em que o desenvolvimento é bastante bom e um pensamento filosófico que deixa o leitor a pensar naquilo que é realmente importante.

Frase favorita: "A peregrinação pela vida não é fácil. O caminho poderá ser árduo, traiçoeiro, e até perverso, mas chegando o momento final, quando se olhar o reflexo no lago, este deverá ser de regozijo e júbilo. É assim que deve ser encarada a morte: como um triunfo sobre a vida." (Daimon, p.17)

Até ao próximo post!

A vossa sussurradora...

Disclaimer: Imagem Goodreads.