"Burnout - O Segredo para Quebrar o Ciclo de Stress da Mulher", Nagoski | Opinião
Olá, sussurros!
Óptima segunda-feira! Com sol e algum calor!
O fim de semana foi em grande, com muita alegria, uma feira que correu bem e um aniversário que terminou o domingo da melhor maneira!
Ora, em início de ano lectivo e de muitos regressos ao trabalho, aqui fica uma sugestão de leitura.
De: Emily Nagoski e Amelia Nagoski
Livro publicado através de: Ideias de Ler
Ano de Publicação: 2021
Demorei a pegar neste livro, vou ser sincera.
Muitas vezes, abria-o, lia umas quantas páginas e voltava a pousá-lo, mas nunca seguia para a frente - talvez por não compreender verdadeiramente o significado do burnout, apesar de ser um tema interessante.
E este livro faz-nos reflectir sobre a nossa vida, sobre o stress, sobre aquilo que nos deixamos permitir a sentir ou não, e a razão do stress levar ao burnout, principalmente nas mulheres.
Contudo, e depois do que me aconteceu no início de 2024, depois de um ano a arcar com responsabilidades que, verdadeiramente, não eram minhas, um trabalho que me deixava louca e me fazia dormir os dois dias do fim de semana (estando na mesma cansada na segunda-feira de manhã), não aproveitando bem a vida, por assim dizer, agora posso dizer que, sim, já sei o que é o burnout.
E não é um tema para se falar de modo leve.
Caí numa cama de hospital, não só pela doença física que me assolou, mas também por mentalmente não estar bem e não o admitir, e isso acabou por influenciar o estado físico da "coisa".
Este é um livro rápido, com vários exemplos das autoras, com uma narrativa bastante simples e compreensível para os leigos no que é relativo à psicologia.
Entre as situações, as suas explicações, as razões para se cair num padrão, principalmente enquanto Mulher, as razões para se sentir exausta ou sentir que não está a fazer tudo bem como é esperado, foi um abrir de olhos para a minha vida.
A nossa sociedade de hoje em dia está cada vez menos empática, principalmente depois da pandemia quando se achava que tudo iria mudar. Como estavam errados os especialistas. Contudo, é possível ver, pelos estudos feitos em países que já só possuem os quatro dias de trabalho, que a produtividade aumenta, bem como a felicidade do colaborador, quando este está mais descansado.
As rotinas de trabalho têm de ser mudadas. Oito/nove horas de trabalho (quando não é mais), cinco dias por semana, já não é comportável no estilo de vida de hoje em dia ou no estilo de vida que se pretende ter.
Muitas vezes, aparece um meme no meu feed do Instagram que diz: o homem olhou para o mundo (e aparecem várias imagens de paisagens, pôres do sol, amanheceres, etc.) e decidiu ficar fechado durante oito horas entre quatro paredes.
Aonde é que isto vai chegar? Quando o mundo implodir? Quando as pessoas caírem todas numa cama de hospital? É que, por experiência própria, não é nada divertido, acreditem!
Ora, então, as lições que retiro deste livro são: não se devem forçar as coisas; se estás cansada, descansa; não forces um rotina de trabalho só porque assim é mandado - eu sei que é difícil, pois os chefes não entendem a exaustão que percorre o corpo e a mente - não conseguiste fazer hoje, faz amanhã; diz não e não deixes que se aproveitem da tua boa vontade; não recebes a tua simpatia e ajuda de volta, então, aprende, pode custar-te no início, mas a tua saúde mental e física estão em primeiro lugar.
Citação: "Não temos de esperar que o mundo mude para iniciarmos a nossa cura e para nos curarmos umas às outras." (p.239)
Agradeço à Ideias de Ler e à Porto Editora pela cedência deste livro.
Até ao próximo post!
A vossa sussurradora...
Disclaimer: Imagem Pinterest.

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